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Maria se transforma em furacão rumo às ilhas já atingidas pelo Irma no Caribe

Imagem da Nasa mostra, no Atlântico, o furacão Maria, no lado direito, o José, no centro, e o Norma, no Pacífico - NOAA-NASA via AP
Imagem da Nasa mostra, no Atlântico, o furacão Maria, no lado direito, o José, no centro, e o Norma, no Pacífico Imagem: NOAA-NASA via AP

Em Miami

17/09/2017 19h36

O mais novo furacão de categoria 1, Maria, se formou neste domingo, enquanto se aproxima pelo leste das Pequenas Antilhas e de Porto Rico, que já estão em alerta por conta da chegada do fenômeno meteorológico após os danos causados por Irma, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês).

Maria, que apresenta ventos máximos sustentados de 120 km/h, se dirige rumo às Pequenas Antilhas e a Porto Rico com uma velocidade de 24 km/h.

No boletim das 18h (horário de Brasília), o NHC afirmou que Maria se encontra 225 quilômetros ao leste-nordeste de Barbados e 445 quilômetros ao leste-sudeste de Dominica.

Guadalupe, Dominica, São Cristóvão e Nevis e Monserrat estão sob alerta de furacão, enquanto Martinica, Antígua, Barbuda, Saba e São Eustaquio, e Santa Lúcia estão sob aviso de tempestade tropical.

Muitas destas ilhas sofreram recentemente o impacto do furacão Irma, com casos dramáticos como o de Barbuda, devastada em mais do 90% segundo as autoridades locais, que ainda não terminaram as tarefas de reconstrução.

Maria se move com direção oeste-noroeste e se espera que mantenha este padrão ao longo dos próximos dias. O olho do fenômeno se aproximará das Pequenas Antilhas na noite de segunda-feira, provavelmente como um furacão de categoria maior, segundo o NHC.

Embora o furacão esteja seguindo quase a mesma trajetória do furacão Irma, que atingiu a Flórida - além de Geórgia e Carolina do Sul -, ainda é muito precoce prever se chegará a essa península.

Além de Maria, os meteorologistas do NHC continuam a acompanhar o desenvolvimento de outros dois ciclones no Atlântico.

O furacão de categoria 1 José mantém a trajetória com direção norte, a uma velocidade de 15 km/h, e está 335 km/h ao sudeste do Cabo Hatteras, na Carolina do Norte.

Enquanto isso, Lee se debilitou nas últimas horas e foi rebaixado a depressão tropical em direção oeste a 13 km/h, sem representar uma ameaça para zonas povoadas.