Presidente iraniano diz que saída de acordo nuclear será "fracasso" para EUA
Teerã, 11 out (EFE). - O presidente do Irã, Hassan Rohani, afirmou nesta quarta-feira que a eventual decisão dos Estados Unidos de abandonar o acordo nuclear representará um "fracasso" para esse país e uma afronta para a comunidade internacional.
"Se abandonam o pacto, eles terão minado a sua dignidade", disse Rohani em reunião do governo, conforme declarações publicadas pela presidência iraniana.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve certificar até o próximo domingo se o Irã está cumprindo com o pacto multilateral assinado em 2015 para limitar o programa atômico em troca de suspender as sanções internacionais.
Rohani insistiu que seu país sempre cumpriu com os compromissos e que "ninguém apoia a quebra do acordo", nem mesmo os aliados dos Estados Unidos na Europa. Neste sentido, ele destacou que o pacto é "global" e não multilateral, já que foi assinado pelo Irã e pelo Grupo 5+1 (EUA, França, Reino Unido, China, Rússia e Alemanha).
"Se os Estados Unidos querem adotar uma postura hostil contra um tratado internacional aprovado pelo Conselho de Segurança, não irão apenas contra o Irã, mas também contra os países do mundo e contra a ONU", disse o governante.
A iminente decisão de Trump não representa a saída dos Estados Unidos do acordo, mas abriria uma revisão de 60 dias no Congresso americano para tomar medidas como a imposição de sanções ao Irã, que colocariam o acordo em risco.
"Se abandonam o pacto, eles terão minado a sua dignidade", disse Rohani em reunião do governo, conforme declarações publicadas pela presidência iraniana.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve certificar até o próximo domingo se o Irã está cumprindo com o pacto multilateral assinado em 2015 para limitar o programa atômico em troca de suspender as sanções internacionais.
Rohani insistiu que seu país sempre cumpriu com os compromissos e que "ninguém apoia a quebra do acordo", nem mesmo os aliados dos Estados Unidos na Europa. Neste sentido, ele destacou que o pacto é "global" e não multilateral, já que foi assinado pelo Irã e pelo Grupo 5+1 (EUA, França, Reino Unido, China, Rússia e Alemanha).
"Se os Estados Unidos querem adotar uma postura hostil contra um tratado internacional aprovado pelo Conselho de Segurança, não irão apenas contra o Irã, mas também contra os países do mundo e contra a ONU", disse o governante.
A iminente decisão de Trump não representa a saída dos Estados Unidos do acordo, mas abriria uma revisão de 60 dias no Congresso americano para tomar medidas como a imposição de sanções ao Irã, que colocariam o acordo em risco.
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