Santos autoriza membros das Farc a se reunir em Quito com líderes do ELN
Bogotá, 20 out (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta sexta-feira que autorizou os membros da antiga chefatura das Farc a viajar a Quito para se reunir com líderes do Exército de Libertação Nacional (ELN) e impulsionar os diálogos que essa guerrilha mantém com o governo.
"Autorizei a viagem de dirigentes das Farc ao Equador", sede das negociações entre o ELN e o governo, anunciou Santos durante um ato em Popayán.
O presidente colombiano detalhou que vários integrantes "do antigo Secretariado (comando central)" viajarão para falar "com os negociadores do ELN".
A intenção é que os integrantes das Farc expliquem aos líderes do grupo armado os motivos e os benefícios do acordo firmado entre o governo e a ex-guerrilha, agora transformada em partido político.
O governo colombiano e o ELN mantêm reuniões em Quito desde fevereiro com o objetivo de alcançar um acordo similar ao assinado em novembro do ano passado com as Farc.
Desde o dia 1º de outubro, está em vigor um cessar-fogo bilateral entre o governo e o ELN, o primeiro nos 53 anos de conflito com esse grupo armado.
Para a verificação deste acordo, que terminará à meia-noite de 9 de janeiro de 2018, foi formado um Mecanismo de Assistência e Verificação com a participação do governo, da polícia, do ELN, da ONU e da Igreja Católica.
Ontem, o chefe negociador do governo colombiano na mesa de conversações com o ELN, Juan Camilo Restrepo, afirmou que nos primeiros 19 dias do cessar-fogo bilateral temporário não houve incidentes.
"Autorizei a viagem de dirigentes das Farc ao Equador", sede das negociações entre o ELN e o governo, anunciou Santos durante um ato em Popayán.
O presidente colombiano detalhou que vários integrantes "do antigo Secretariado (comando central)" viajarão para falar "com os negociadores do ELN".
A intenção é que os integrantes das Farc expliquem aos líderes do grupo armado os motivos e os benefícios do acordo firmado entre o governo e a ex-guerrilha, agora transformada em partido político.
O governo colombiano e o ELN mantêm reuniões em Quito desde fevereiro com o objetivo de alcançar um acordo similar ao assinado em novembro do ano passado com as Farc.
Desde o dia 1º de outubro, está em vigor um cessar-fogo bilateral entre o governo e o ELN, o primeiro nos 53 anos de conflito com esse grupo armado.
Para a verificação deste acordo, que terminará à meia-noite de 9 de janeiro de 2018, foi formado um Mecanismo de Assistência e Verificação com a participação do governo, da polícia, do ELN, da ONU e da Igreja Católica.
Ontem, o chefe negociador do governo colombiano na mesa de conversações com o ELN, Juan Camilo Restrepo, afirmou que nos primeiros 19 dias do cessar-fogo bilateral temporário não houve incidentes.
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