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Desfile militar solicitado por Donald Trump será em novembro, diz "CNN"

8.mar.2018 - Presidente Donald Trump discursa na Casa Branca, em Washington - Susan Walsh/AP Photo
8.mar.2018 - Presidente Donald Trump discursa na Casa Branca, em Washington Imagem: Susan Walsh/AP Photo

Em Washington

10/03/2018 04h53

O Pentágono está organizando para o dia 11 de novembro, Dia dos Veteranos dos Estados Unidos, o desfile militar desejado pelo presidente americano Donald Trump - um evento que, segundo informou a "CNN", não terá a participação de tanques.

Há um mês, Trump pediu ao Pentágono que organizasse o ato após ficar maravilhado com o desfile militar do qual participou no ano passado, em Paris, no dia 4 de julho, Dia da Bastilha, convidado pelo presidente francês, Emmanuel Macron.

A "CNN" teve acesso ao documento preparatório do Pentágono no qual informa a comandantes militares que o desfile, que será o primeiro destas caraterísticas nos EUA desde 1991, percorrerá a Avenida Pensilvânia, em Washington, a partir da Casa Branca até o Congresso.

O desfile "incluirá somente veículos com rodas, e não tanques" para desta forma "minimizar o prejuízo à infraestrutura local" de Washington, diz o documento.

Mas terá um "forte componente aéreo", incluindo aeronaves antigas.

Os Estados Unidos não organizam um desfile militar de grande escala desde junho de 1991, depois da vitória na primeira Guerra do Golfo e com George Bush pai na Casa Branca.

Naquela ocasião, 8,8 mil militares desfilaram pelo centro de Washington atraindo cerca de 200 mil espectadores, segundo o jornal "The Washington Post".

De fato, os desfiles militares em grande escala nos EUA são raros e reservados para celebrações pós-guerra.

Eles aconteceram depois da Guerra Civil Americana, em 1865; da Primeira Guerra Mundial em 1919 e também em 1946, depois da Segunda Guerra Mundial.

Quando os EUA retiraram suas tropas do Iraque em 2011, o então presidente Barack Obama não quis organizar um desfile, pois a guerra do Afeganistão prosseguia e havia vidas de militares americanos em risco.

Também não houve depois das guerras na Coreia e no Vietnã, uma vez que os Estados Unidos não saíram vencedores desses palcos.