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Líder da OEA e presidente do Equador lamentam morte de Alan García

30.set.2010 - Alan García, ex-presidente do Peru - Alejandro Pagni/AFP
30.set.2010 - Alan García, ex-presidente do Peru Imagem: Alejandro Pagni/AFP

17/04/2019 15h56

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e o presidente do Equador, Lenín Moreno, lamentaram nesta quarta-feira(17) a morte do ex-presidente do Peru Alan García (que governou nos períodos 1985-1990 e 2006-2011), mas evitaram se posicionar sobre as circunstâncias do falecimento.

Em entrevista, Almagro expressou "condolências" pela morte de García e o comparou politicamente ao ex-presidente do Uruguai Julio María Sanguinetti.

"Definitivamente era uma referência na política do continente durante muitos anos. Creio que era o único ex-presidente com uma influência política muito particular, junto com o ex-presidente Sanguinetti, dessa geração de transição pós-ditaduras. Portanto, minha dor e minhas condolências", disse.

Moreno, que discursou hoje no Conselho Permanente da OEA, também manifestou tristeza pela morte do ex-presidente peruano, que atirou na própria cabeça antes de ser detido por supostos crimes de corrupção no caso Odebrecht.

"Tivemos uma amizade muito boa com o presidente Alan García. Poucas vezes vi uma pessoa com uma inteligência tão clara e com uma capacidade retórica tão fluente. Sem dúvida vamos sentir sua falta", afirmou o presidente equatoriano.

Alan García estava sendo investigado pelo Ministério Público do Peru pelo caso de propinas que a construtora Odebrecht pagou a funcionários do alto escalão de seu segundo mandato para obter a concessão das obras para a construção da linha 1 do metrô de Lima.