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Sri Lanka proíbe organizações islamitas acusadas dos atentados na Páscoa

Em Colombo

27/04/2019 12h48

O presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, proibiu nesta sábado as duas organizações fundamentalistas cujos membros são acusados de perpetrar série de a série de ataques coordenados no Domingo de Páscoa, na qual 253 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas.

Em um comunicado da Presidência quase uma semana depois dos atentados, Sirisena informou que "tomou medidas para proibir as organizações National Thawheed Jammath (NTJ) e Jamathei Millathu Ibraheem (JMI) no Sri Lanka".

Além disso, o presidente afirma que, dentro das regulações do estado de emergência vigente no país, adotou "medidas para proibir outras organizações extremistas que operam no Sri Lanka".

O NTJ e o JMI são duas organizações extremistas locais às quais as autoridades atribuíram a responsabilidade da série de ataques cometidos uma semana contra três igrejas e três hotéis de luxo.

Os investigadores anteciparam suas suspeitas quanto a estes ataques, cometidos por pelo menos nove suicidas, terem sido cometidos em coordenação com o Estado Islâmico (EI), que já reivindicou a autoria destes atentados.

Uma fonte de inteligência explicou à Agência Efe que, de acordo com as investigações, o NTJ é uma organização de 40 ou 50 membros, situada na cidade de Kaththankudy, no extremo leste do Sri Lanka.

Por sua vez, o JMI é uma organização que cresceu com o incentivo do EI, liderada por Umey Mohammed, que criou em seguida um vínculo com um antigo líder do NTJ, com quem compartilhava suas ideias extremistas.

Sirisena indicou ontem que, no total, as autoridades têm "informações" sobre a existência de 130 pessoas suspeitas de manter vínculos com o EI no país.

Desde os ataques no Domingo de Páscoa, as forças de segurança do Sri Lanka realizaram operações e entraram em confrontos com suspeitos. Um deles aconteceu hoje e terminou com 16 mortos, entre eles seis suicidas que se explodiram suas famílias

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