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Em meio a tensões com Irã, EUA ordenam saída de parte de funcionários de sua embaixada no Iraque

9.jan.2019 - O Secretário de Estados dos EUA, Mike Pompeo, e sua esposa Susan na embaixada americana em Bagdá, no Iraque - Andrew Caballero-Reynolds/Pool via Reuters
9.jan.2019 - O Secretário de Estados dos EUA, Mike Pompeo, e sua esposa Susan na embaixada americana em Bagdá, no Iraque Imagem: Andrew Caballero-Reynolds/Pool via Reuters

15/05/2019 07h56

Os Estados Unidos ordenaram hoje a evacuação dos funcionários não essenciais da embaixada e de um consulado no Iraque, em plena escalada de tensão com o Irã.

Por causa desta decisão, os serviços de emissão de vistos foram suspensos de forma temporária na embaixada de Bagdá e no consulado de Erbil (capitão da região do Curdistão), segundo um comunicado da embaixada.

A nota, que não especifica o motivo pelo qual a evacuação foi ordenada, informa que a capacidade de fornecer serviços de emergência aos cidadãos americanos no Iraque será "limitada" enquanto durar a suspensão.

A embaixada recomendou aos seus cidadãos que deixem o Iraque "o mais breve possível" por meios de transporte comercial, que evitem instalações americanas no Iraque, que revisem seus planos de segurança pessoais e que estejam atentos aos veículos de imprensa locais.

A evacuação do pessoal diplomático acontece em pleno aumento de tensão entre EUA e Irã, país vizinho ao Iraque e com grande influência em Bagdá.

Na última semana, os EUA enviaram ao Golfo Pérsico porta-aviões e embarcações de combates, após denunciar a detecção de "indícios" de planos ofensivos iranianos contra suas forças e interesses no Oriente Médio.

Em setembro, os Estados Unidos fecharam o consulado em Basra depois de disparos nas imediações do edifício. Nesta ocasião, Washington culpou as milícias apoiadas pelo Irã.

Os disparos nas cercanias do consulado de Basra ocorreram no contexto de grandes protestos, motivados por uma crise no sistema de fornecimento de água.