Topo

Condenado à morte por asfixiar mulher doa última refeição para sem-teto

Donnie Johnson, 68, foi condenado em 1984 pelo assassinato de sua esposa em Memphis, no Tennessee - Tennessee Department of Corrections via AFP
Donnie Johnson, 68, foi condenado em 1984 pelo assassinato de sua esposa em Memphis, no Tennessee Imagem: Tennessee Department of Corrections via AFP

17/05/2019 06h13

No estado do Tennessee, nos Estados Unidos, um homem condenado à morte por ter asfixiado sua esposa desistiu de seu direito a uma última refeição e pediu que ela fosse dada a um sem-teto. Donnie Johnson foi executado ontem pelo assassinato de sua esposa Connie, em 1984, ao sufocá-la com um saco de lixo.

Johnson, de 68 anos, foi declarado morto às 19h37 (hora local) após receber uma injeção letal no Centro de Segurança Máxima Riverbend, em Nashville, segundo notificou o Departamento Correcional do Tennessee.

De acordo com os documentos judiciais, Johnson assassinou sua esposa, que tinha 30 anos, em 8 de dezembro de 1984, nos escritórios da empresa onde ela trabalhava em Memphis (Tennessee), pois ela havia pedido o divórcio após sete anos de casamento.

Johnson introduziu um grande saco de lixo pela boca da vítima, provocando sua morte por sufocamento.

No início, Johnson havia culpado do homicídio o preso Ronnie McCoy, que na manhã do crime havia deixado o presídio para trabalhar para ele. Segundo o marido de Connie, McCoy a matou e ele ajudou a limpar e a se desfazer do corpo, temendo o suposto responsável pelo assassinato.

No entanto, no julgamento foi comprovado que aconteceu exatamente o oposto: McCoy ajudou Johnson a limpar a cena do crime e se livrar do corpo, pois temia que ele fosse considerado culpado pela morte.

Ambos carregaram o corpo de Conney Johnson em um veículo que abandonaram em um shopping center em Memphis.

Com o tempo, Johnson assumiu sua culpa e dedicou seus anos de prisão à religião, razão pela qual seus advogados imploraram ao governador do Tennessee, Bill Lee, que sua sentença passasse para prisão perpétua.