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Temporais no Japão deixam mais de 40 mortos e dezenas de desaparecidos

Uma estrada danificada é vista em uma área afetada por inundação após chuvas torrenciais em Ashikita, no Japão - STR / JIJI PRESS / AFP
Uma estrada danificada é vista em uma área afetada por inundação após chuvas torrenciais em Ashikita, no Japão Imagem: STR / JIJI PRESS / AFP

06/07/2020 13h31

As chuvas torrenciais continuaram hoje no sudoeste do Japão, deixando pelo menos 45 mortos e diversas pessoas desaparecidas, além de inúmeras cidades inundadas e graves danos materiais a residências e infraestrutura.

O recorde de chuvas hoje levou a Agência Meteorológica do Japão (JMA, sigla em inglês) a emitir um alerta máximo nas províncias de Fukuoka, Saga e Nagasaki, todas na ilha de Kyushu, no sudoeste do país.

Essas chuvas torrenciais juntam-se às que caíram durante o fim de semana em Kumamoto, também em Kyushu, e onde ocorreu a maioria das mortes e desaparecimentos das pessoas.

Pelo menos 44 pessoas morreram nesta região, de acordo com os dados mais recentes oferecidos pelas autoridades locais, que também relataram outra vítima com parada cardiorrespiratória, uma classificação que eles usam provisoriamente até o caso ser registrado como morte.

Desse número de mortes, 14 ocorreram em um asilo localizado em uma área próxima ao rio Kuma que foi inundado, segundo entrevista coletiva divulgada pelo governo de Kumamoto.

Os esforços de resgate, dos quais participam as Forças de Autodefesa do Japão (Exército), continuam na província, onde as chuvas causaram transbordamentos e inundações em diversas cidades, além de deslizamentos de terras e bloqueios de estradas.

Foram registradas nesta região chuvas de até 100 milímetros por hora e 800 milímetros acumulados, níveis nunca observados desde que começaram a ser registrados.

Nas outras três províncias, o nível de chuvas também é o mais alto registrado em décadas nesta época do ano no Japão, considerada a estação das chuvas.

A JMA prevê que as chuvas torrenciais continuem hoje e amanhã no sudoeste do país e recomenda que os habitantes das áreas afetadas permaneçam em suas casas enquanto estiverem seguros ou se mudem para os centros de abrigos criados pelas autoridades.