Topo

Esse conteúdo é antigo

Após alta no número de casos, Itália fará testes em quem voltar do exterior

19.jun.2020 - Pessoas tirando foto na fonte de Trevi, na Itália, durante a pandemia do novo coronavírus - Corbis via Getty Images
19.jun.2020 - Pessoas tirando foto na fonte de Trevi, na Itália, durante a pandemia do novo coronavírus Imagem: Corbis via Getty Images

De Roma

13/08/2020 04h26

O Ministério da Saúde italiano emitiu nesta quarta-feira uma portaria exigindo testes de coronavírus de pessoas provenientes de Espanha, Grécia, Croácia e Malta, em resposta a um aumento do contágio de viajantes retornando de férias desses lugares.

Além disso, a Colômbia foi acrescentada à lista de países dos quais os turistas estão vetados, uma relação da qual o Brasil faz parte desde 9 de julho.

O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, juntamente com o ministro de Assuntos Regionais, Francesco Boccia, convocou hoje uma reunião extraordinária dos presidentes das regiões para estudar os dois aspectos mais preocupantes no crescimento das infecções: o retorno dos italianos que passaram férias no exterior e as pernoites.

Foi proposto às regiões que fossem realizados testes moleculares ou antigênicos para detectar o vírus naqueles que vêm desses quatro países europeus, os quais podem ser realizados em aeroportos, portos e estações de trens. Após aprovação geral, Speranza assinou a portaria.

"Temos que continuar na linha da prudência para defender os resultados obtidos com o sacrifício de todos", justificou o ministro da Saúde em nota.

Novos contágios

Segundo o Ministério da Saúde, a Itália registrou dez mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, o que elevou o total desde o começo da pandemia para 35.225. Houve outro aumento no número de novas infecções, com 481, 69 a mais que nesta terça, deixando o total desde 21 de fevereiro em 251.713.

A pasta ponderou que o número de infectados subiu porque também aumentou a quantidade de testes realizados, com 52.658 no balanço divulgado hoje. Ontem, houve cerca de 40 mil.

Atualmente, um isolamento de 14 dias é aplicado aos que chegam de fora do espaço Schengen de livre circulação na Europa, assim como da Romênia e da Bulgária.