Comunidades indígenas do Equador tiveram mais de 2.000 casos de covid
As comunidades indígenas amazônicas do Equador já contabilizaram 2.113 casos de infecção pelo novo coronavírus, segundo uma plataforma que recolhe dados sobre o impacto da pandemia da covid-19 na região.
De acordo com o monitoramento feito pela Confederação de Nacionalidades Indígenas da Amazônia Equatoriana, com apoio da ONG Amazon Watch, da Fundação Aldea e do Instituto de Geografia da Universidade San Francisco de Quito, o número de mortos é de 33.
Além disso, foram contabilizados 53 óbitos prováveis para a covid-19.
O projeto acompanha a situação epidemiológica nas comunidades Kichwa - a mais afetada, com 379 casos de infecção e 15 falecimentos -, Shuar, Waorani, Siekopai, Siona, Sapara, Shiwiar, Andwa e Achuar.
Desde a detecção do início do contágio em territórios indígenas, em 1º de maio, foram feitos 5.157 testes de diagnóstico para o novo coronavírus.
A Confederação de Nacionalidades Indígenas da Amazônia Equatoriana vem sendo crítica ao governo do Equador, pela falta de informações claras sobre a situação da pandemia da covid-19 nas comunidades indígenas.
A ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu que os Estados garantam uma proteção especial para as populações indígenas, diante da propagação do novo coronavírus.
A Anistia Internacional, ainda no início de julho, pediu um plano de contenção do patógeno voltado para as comunidades indígenas.
De acordo com o Ministério da Saúde do Equador, o número de casos de infecção no país chegou nesta terça-feira a 95.563. Além disso, as mortes são 5.951, além de outras 3.541 consideradas prováveis.
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