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Peru confirma 1º caso de variante indiana do coronavírus no país

O território peruano há evidências da presença de quatro variantes diferentes do coronavírus - iStock
O território peruano há evidências da presença de quatro variantes diferentes do coronavírus Imagem: iStock

Da EFE, em Lima

10/06/2021 05h26Atualizada em 10/06/2021 07h43

O Governo do Peru confirmou nesta quarta-feira o primeiro caso de contágio pela variante indiana do coronavírus no país, detectado na cidade de Arequipa, a única onde as infecções estão aumentando novamente.

A variante delta, como a mutação do vírus SARS-CoV-2 é conhecida internacionalmente, foi detectada pela primeira vez em território peruano em uma mulher de 78 anos, segundo o ministro da Saúde, Oscar Ugarte.

"Até agora, apenas um caso foi detectado. Não podemos dizer que este aumento nos casos em Arequipa se deva tudo a essa variante. Até agora, não podemos dizer isso", declarou Ugarte em entrevista coletiva após a reunião semanal do Conselho de Ministros.

É um caso não importado, pois a paciente não viajou para o exterior. A mulher afirmou ter estado em contato com um parente com suspeita de covid-19.

Peru detectou quatro cepas

O ministro disse que foi realizada uma vigilância epidemiológica sobre os parentes da mulher infectada com a variante delta, cuja amostra foi coletada em 15 de maio, após ela ter relatado os sintomas típicos da covid-19.

"A identificação de casos e a vigilância epidemiológica continuam sendo uma estratégia fundamental para evitar uma possível terceira onda, porque tanto isso quanto a vacinação nos impedirão de passar por uma situação semelhante à da segunda onda", destacou Ugarte.

A presença da cepa indiana foi confirmada apesar das precauções tomadas pelo governo peruano para evitar sua chegada, que incluía a proibição de voos comerciais com o Brasil e a Índia.

Assim, no território peruano há evidências da presença de quatro variantes diferentes do coronavírus, já que além da delta também já foram diagnosticadas a britânica, a brasileira e a C.37, também chamada de andina. Esta última é maioria, causando em princípio 80% das infecções no país.