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EUA pedem que cubanos e haitianos não tentem entrar no país pelo mar

Alejandro Mayorkas, escolhido de Biden para o Departamento de Segurança Nacional, advertiu que a entrada de nenhum imigrante será permitida - Brad Barket / AFP
Alejandro Mayorkas, escolhido de Biden para o Departamento de Segurança Nacional, advertiu que a entrada de nenhum imigrante será permitida Imagem: Brad Barket / AFP

Da EFE, em Washington

14/07/2021 03h02Atualizada em 14/07/2021 07h47

O secretário de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, pediu nesta terça-feira para que os cidadãos de Cuba e Haiti, países que enfrentam crises políticas, não arrisquem suas vidas tentando entrar no território americano de forma irregular pelo mar, e advertiu que a entrada não será permitida.

"Nenhum imigrante interceptado no mar, independentemente da nacionalidade, será autorizado a entrar nos EUA", disse em entrevista coletiva Mayorkas, que nasceu em Cuba e é o primeiro imigrante a comandar o Departamento de Segurança Nacional americano.

Segundo o secretário, os migrantes que tentam entrar nos EUA de "de forma irregular" continuarão sendo interceptados e as operações no estreito da Flórida e no mar do Caribe "permanecem sem mudanças".

"Nunca é o momento adequado de tentar a migração pelo mar. Não vale a pena correr este risco", declarou Mayorkas, ao enfatizar que o governo está "acompanhando de perto" as situações em Cuba e Haiti.

Nesse contexto, ratificou o compromisso do governo do presidente Joe Biden de apoiar o Haiti em busca de justiça após o assassinato do mandatário Jovenel Moise e confirmou o envio de três funcionários de seu departamento como parte de uma delegação americana.

"Também nos solidarizamos com o povo cubano", acrescentou.

Entretanto, observou que a Guarda Costeira e os seus parceiros estaduais, locais e federais estão "monitorizando qualquer atividade que possa indicar um aumento da migração marítima insegura e irregular no Estreito da Florida, incluindo partidas não autorizadas de navios da Flórida para Cuba".