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Portugal não alterará medidas anti-covid apesar da alta nas internações

Foram aplicadas medidas restritivas em 90 municípios com risco de contágio considerado muito alto - Horacio Villalobos/Corbis via Getty Images
Foram aplicadas medidas restritivas em 90 municípios com risco de contágio considerado muito alto Imagem: Horacio Villalobos/Corbis via Getty Images

19/07/2021 19h27

O governo de Portugal não alterará as medidas restritivas contra a covid-19 até o próximo dia 27, apesar de uma nova pressão nos hospitais, provocada pelo número de internações de pacientes com sintomas da doença.

Na data, está prevista uma nova reunião entre os integrantes do Executivo liderado pelo primeiro-ministro do país, António Costa, com especialistas em epidemiologia e infectologia, para analisar a evolução da pandemia no território luso.

A partir daí, poderão ser impostas mais restrições, além do toque de recolher que vigora atualmente em cidades com maior incidência de casos, ou até ser feito relaxamento de medidas.

Desde o início da propagação da covid-19, já foram registrados 930.685 positivos de infecção e 17.207 mil vítimas da doença em Portugal, que atravessa a quarta onda de contágio e um aumento nas internações.

Atualmente, há no país 805 pessoas hospitalizadas, a marca mais alta dos últimos quatro meses, sendo que 176 ocupam leitos de terapia intensiva. Além disso, o número diário de novos casos está acima dos 3 mil.

O responsável pela piora é a variante delta do novo coronavírus, que tem prevalência de 88% no território, sendo que em algumas regiões, como Lisboa, Vale do Tejo e Algarve, é de 100%.

Diante dessa situação, foram aplicadas medidas restritivas em 90 municípios com risco de contágio considerado muito alto, com incidência superior a 120 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, como Lisboa, Porto e Faro.

Nestas localidades há toque de recolher de 23h às 5h (pela hora local), de sexta-feira e ao longo de todo o fim de semana. Ainda é preciso apresentar teste de covid-19 com resultado negativo ou certificado digital para entrar em restaurantes. EFE