Coordenador da ONU no Sudão do Sul define violência em curso como 'ultrajante'
O número de pessoas que procuram abrigo na base da missão de paz da ONU no Sudão do Sul (UNMISS) em Bentiu, capital do estado de Unity, dobrou nos últimos dias. O alerta foi dado pelo coordenador humanitário da ONU na região, Toby Lander, que afirmou também que a base em Bentiu abriga agora, 9 mil pessoas, o dobro de duas semanas atrás. A UNMISS enviou forças de paz para proteger os civis que procuram abrigo neste local.
"Se [a violência] não parar, o Sudão do Sul voltará a ter uma necessidade enorme [de] ajuda", disse o coordenador, apelando para as partes em conflito acabar com a luta para o bem do povo do país.
"É realmente um insulto para as pessoas... que se pudessem viver em paz, poderiam contribuir muito para o desenvolvimento deste país", acrescentou. Para ele, o Sudão do Sul só irá alcançar a paz com compaixão, humildade e uma nova maneira de pensar, o que lhe permitirá tornar-se um "Estado viável", elogiando o progresso nos estados estáveis do país, como Equatória Ocidental.
"O desafio vital do Sudão do Sul deve ser o de alcançar a prosperidade econômica, ao invés de as pessoas apenas tentarem ficar vivas", disse Lanzer.
Segundo o coordenador, as agências humanitárias enfrentam grandes desafios para ajudar os mais de 70 mil civis nas bases da ONU, e as outras 700 mil pessoas deslocadas pelo país. Além disso, estima-se que 7 milhões de sul-sudaneses estão em risco de passar fome.
A operação do Sudão do Sul recebeu apenas 36% dos 1,27 milhão de dólares do financiamento necessário para solucionar a crise.
"Se [a violência] não parar, o Sudão do Sul voltará a ter uma necessidade enorme [de] ajuda", disse o coordenador, apelando para as partes em conflito acabar com a luta para o bem do povo do país.
"É realmente um insulto para as pessoas... que se pudessem viver em paz, poderiam contribuir muito para o desenvolvimento deste país", acrescentou. Para ele, o Sudão do Sul só irá alcançar a paz com compaixão, humildade e uma nova maneira de pensar, o que lhe permitirá tornar-se um "Estado viável", elogiando o progresso nos estados estáveis do país, como Equatória Ocidental.
"O desafio vital do Sudão do Sul deve ser o de alcançar a prosperidade econômica, ao invés de as pessoas apenas tentarem ficar vivas", disse Lanzer.
Segundo o coordenador, as agências humanitárias enfrentam grandes desafios para ajudar os mais de 70 mil civis nas bases da ONU, e as outras 700 mil pessoas deslocadas pelo país. Além disso, estima-se que 7 milhões de sul-sudaneses estão em risco de passar fome.
A operação do Sudão do Sul recebeu apenas 36% dos 1,27 milhão de dólares do financiamento necessário para solucionar a crise.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Oposição venezuelana ratifica diplomata como candidato presidencial no lugar de Machado (declaração)
- Operário-PR marca no último minuto e vence Avaí em estreia na Série B do Brasileiro
- Indígenas precisam mais do que o perdão da Comissão da Anistia, diz presidente da Funai
- Caso do Tio Paulo alerta sobre descaso e risco de fraudes contra idosos