Israel diz que Hamas planejou assassinar chanceler
Por Dan Williams
JERUSALÉM (Reuters) - Israel prendeu quatro palestinos suspeitos de planejarem o assassinato do ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, com um foguete antitanques enquanto ele voltava para sua residência em uma colônia judaica na Cisjordânia ocupada, disseram autoridades israelenses.
A suposta trama do Hamas ocorreu durante a guerra em Gaza de julho e agosto deste ano. Sua revelação aconteceu em um momento de tensão nos frágeis laços entre Israel e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, que fica na Cisjordânia, por causa de uma disputa sobre um santuário de Jerusalém.
Um comunicado do serviço de inteligência de Israel, o Shin Bet, identificou três dos detidos como membros do Hamas e, citando suas confissões sob interrogatório, disse que eles esperavam que matar Lieberman “levaria uma mensagem para o Estado de Israel que levaria um fim à guerra em Gaza”.
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, embora a região esteja formalmente sob o comando de Abbas, não confirmou nem negou as alegações.
“Não temos informações sobre esta questão. No entanto, salientamos que líderes da Ocupação (Israel) que sejam responsáveis pela morte de crianças e mulheres e por desrespeitarem locais sagrados são alvos legítimos da resistência”, disse o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri.
Os quatro palestinos vivem perto da colônia de Nokdim, onde Lieberman tem uma casa. Eles haviam realizado operações de vigilância sobre o comboio do diplomata e tentado obter um lançador de granadas para atacá-lo, disse o Shin Bet.
(Reportagem adicional de Nidal al-Mughrabi, em Gaza)
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