Chanceler russo diz que assassinato de oposicionista é "crime hediondo"
O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse ao principal fórum da ONU de direitos humanos nesta segunda-feira (2) que o assassinato do crítico do Kremlin Boris Nemtsov foi um "crime hediondo" e que o presidente russo, Vladimir Putin, está liderando uma investigação para levar à Justiça os autores.
Lavrov fez as declarações em um fórum em Genebra, pouco antes de o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, falar e depois de os ministros de Relações Exteriores da Croácia e Eslováquia expressarem preocupações com a morte de Nemtsov em Moscou, na sexta-feira.
O chanceler russo também fez um apelo para a Ucrânia se distanciar do que ele chamou de "extremistas" no leste e buscar um caminho para a paz.
Lavrov afirmou que foi alcançado um "progresso tangível" na implementação das medidas acordadas em Minsk e que o cessar-fogo está sendo "consolidado".
Ele fez um apelo, no entanto, ao governo da Ucrânia para que se levante o que chamou de "bloqueio de fato" na região de Donbass, para que se restaurem os laços econômicos, pagamento de benefícios sociais, serviços bancários e liberdade de movimentação para outras partes do país.
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