Hollande vai tornar públicos documentos sobre genocídio em Ruanda, diz fonte
O presidente francês, François Hollande, decidiu tornar públicos documentos relacionados ao genocídio de Ruanda que matou mais de 800 mil pessoas em 1994, disse uma fonte próxima ao gabinete presidencial à Reuters nesta terça-feira (7).
Os documentos de entre 1990 e 1994 incluem as atas das reuniões secretas de defesa e arquivos de conselheiros do então presidente francês François Mitterrand relativos ao genocídio no país da África central, disse a fonte.
Os documentos estarão disponíveis para pesquisadores e historiadores se fizerem um pedido para a ex-ministra Dominique Bertinotti, que tem a custódia dos arquivos de Mitterrand.
Mais de 800 mil tutsis e os politicamente moderados hutus foram mortos numa ofensiva de três meses por extremistas hutus em 1994, enquanto o mundo em grande parte assistia ao episódio de longe.
A França, país aliado do governo que esteve à frente de Ruanda antes do genocídio, não participou das celebrações de 20 anos do massacre no ano passado, depois que ex-rebelde e presidente Paul Kagame renovou as acusações de que a França teve um papel direto nas mortes.
Embora a França tenha reconhecido erros nas suas relações com Ruanda, o país rejeitou repetidamente as acusações de que treinou milícias para participar dos massacres de 1994.
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