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Estado Islâmico destrói parte do Templo de Bel, na Síria

Colunas e vista geral das ruínas da antiga cidade de Palmira, na Síria. De acordo com pesquisadores, que investigaram o subsolo abaixo do Templo de Bel, há traços de atividades que datam de 2.300 a.C - iStock
Colunas e vista geral das ruínas da antiga cidade de Palmira, na Síria. De acordo com pesquisadores, que investigaram o subsolo abaixo do Templo de Bel, há traços de atividades que datam de 2.300 a.C Imagem: iStock

Sylvia Westall

30/08/2015 18h10

O grupo radical Estado Islâmico destruiu parte de um templo antigo na cidade síria de Palmira, afirmou neste domingo um grupo de monitoramento do conflito.

Os militantes alvejaram o Templo de Bel, sítio arqueológico da era Romana na cidade localizada no deserto, afirmou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

É o segundo templo antigo que o Estado Islâmico destrói em Palmira neste mês. Antes, o grupo detonara explosivos no templo antigo de Baal Shamin no dia 25 de agosto, em ato que a Unesco classificou como crime de guerra motivado para aniquiliar a herança de diversidade cultural síria.

O tamanho do estrago no Templo de Bel ainda não é conhecido, segundo o Observatório, citando os contatos que tem na região.

Ativistas nas mídias sociais também mencionaram a destruição do templo, um dos mais importantes da histórica cidade de Palmira.

O Estado Islâmico tomou Palmira das forças do governo em maio em uma rápida ofensiva, e está agora controlando rigidamente a comunicação na cidade, de acordo com os ativistas.

O grupo radical, que proclamou um califado no território que mantém entre a Síria e o Iraque, tem constantemente demolido monumentos que considera sacrílegos, além de conduzir assassinatos em massa.