EUA irão transferir suspeito da Al Qaeda de Guantánamo para o Kuwait

Doina Chiacu e Idrees Ali

Em Washington (EUA)

O Pentágono anunciou nesta sexta-feira (8) a repatriação de um suposto propagandista da Al Qaeda para o Kuwait, reduzindo para 104 o número de detidos na prisão militar norte-americana na Baía de Guantánamo, em Cuba.

Faez Mohammed Ahmed Al Kandari, de 38 anos, cidadão do Kuwait mantido sob custódia em Guantánamo por 13 anos, é suspeito de fazer propaganda da organização jihadista. Ele também pode ter servido como "assessor espiritual" para o ex-líder da Al Qaeda Osama Bin Laden, que foi morto por tropas dos Estados Unidos no Paquistão, de acordo com um perfil do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Um relatório da segurança nacional dos EUA descobriu que a detenção de Kandari "não continua necessária para a proteção contra uma ameaça contínua significativa à segurança dos Estados Unidos", informou o Pentágono em comunicado.

O comunicado não especificou quando Kandari voltaria ao Kuwait.

A transferência de Kandari deixa 104 presos na instalação militar de Guantánamo, que o presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu fechar. Ele, até agora, não conseguiu superar a oposição do Congresso ao fechamento.

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