Republicanos convencionais se preocupam com força de Trump e Cruz na corrida presidencial

  • Por James Oliphant

Por James Oliphant

NORTH CHARLESTON, Estados Unidos (Reuters) - A duas semanas da primeira disputa da corrida presidencial de 2016 nos Estados Unidos, republicanos que temem que o partido esteja sendo tomado por pessoas como Donald Trump e Ted Cruz não encontraram muito consolo no último debate.

Os dois pré-candidatos, um empreendedor bilionário sem experiência política e um senador pelo Texas com reputação de entrar em conflito com os colegas em Washington, ocuparam o centro do palco na noite de quinta e, pela maior parte do tempo, dominaram os acontecimentos.

Candidatos mais convencionais do partido como o ex-governador da Flórida Jeb Bush, o governador de Nova Jersey, Chris Christie, o governador de Ohio, John Kasick, e o senador Marco Rubio, da Flórida, foram relegados a discussões entre eles próprios.

Com a suas bravatas características, Trump declarou ter sido ele mesmo o ganhador do debate nesta sexta-feira. Falando para 250 pessoas em Iowa, ele chamou o debate de “interessante” e afirmou que “até mesmo os comentaristas estavam me tratando bem na noite passada”.

Trump disse à rede de TV MSNBC que pesquisas feitas durante a noite o mostraram como o vencedor do debate, dizendo que Cruz estava “muito estridente” e fez comentários “inapropriados”.

"Eu não sei se ele é um cara legal”, afirmou Trump à rede MSNBC. “Acho que ele atingiu a si próprio na noite passada.”

Trump, de 69 anos, e Cruz, de 45, que segundo pesquisas estão numa disputa apertada para levar as primárias de Iowa, em 1° de fevereiro, entraram em conflito em diversos temas, o que é próprio da posição de liderança em que estão.

Isso deixou pouco espaço para os rivais desesperado para reduzir a diferença antes de as votações começarem de fato para escolher o candidato do partido para as eleições de novembro.

Alguns republicanos estão preocupados que o tempo restante para impedir Trump ou Cruz de dominarem a corrida esteja evaporando, e que os candidatos mais convencionais estão fazendo pouco para desacelerar os atuais favoritos.

(Reportagem adicional de James Oliphant, David Morgan e John Whitesides)

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