Santa Lúcia, no Caribe, confirma primeiros casos de infecção do Zika

CASTRIES (Reuters) - Um homem e uma mulher no país caribenho de Santa Lúcia contraíram localmente o Zika vírus, que tem sido associado a casos de uma rara anomalia em recém-nascidos no Brasil, as primeiras infecções do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti na ilha, disse o Ministério da Saúde nesta quinta-feira.

A Agência de Saúde Pública Caribenha confirmou os casos, afirmou o ministério à imprensa, ressaltando que os indivíduos não tinham histórico de viagem recente a um país afetado por Zika.

"Nós aumentamos a nossa vigilância dentro do nosso sistema de saúde para garantir um pronto diagnóstico”, declarou Sharon Belmar George, autoridade médica do ministério. “Há até agora dois casos da doença do vírus Zika na ilha.”

O surto de Zika está afetando grande parte da América Latina e do Caribe, com o Brasil sendo o país mais atingido até agora.

Países caribenhos dependentes do turismo temem que o vírus afete as suas economias. Empresas de viagem e hotéis têm registrado um número moderado de cancelamentos por causa do Zika, e alguns têm oferecido descontos ou concordado com adiamento das viagens pelos turistas.

Não está provado que o Zika cause a microcefalia, mas há crescente evidência indicando a relação. A condição é definida pela má-formação cerebral de recém-nascidos.

(Reportagem de Sarah Peter)

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