Processo de impeachment

Wagner defende que Temer renuncie caso impeachment seja derrotado

Lisandra Paraguassu

Em Brasília

  • Felipe Dana/AP

    Jaques Wagner disse que vice-presidente "assumiu conspiração"

    Jaques Wagner disse que vice-presidente "assumiu conspiração"

O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, defendeu nesta segunda-feira (11) que o vice-presidente Michel Temer renuncie ao cargo caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff seja rejeitado.

A declaração foi dada após o vazamento de um áudio em que Temer fala como se o impedimento da presidente Dilma Rousseff tivesse sido aprovado pela Câmara dos Deputados.

"Depois de assumir a conspiração, o mínimo de coerência é, uma vez derrotada a conspiração, ele renunciar, porque vai ficar um clima absolutamente insustentável", disse Wagner a jornalistas.

O ministro minimizou a aprovação do parecer favorável ao impeachment na comissão especial da Câmara argumentando que o placar de 38 votos a 27 não mostra o apoio de dois terços dos deputados necessário para autorizar a abertura de procedimento e que isso vai se repetir no plenário da Casa.

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