Ministro grego diz que medidas de contingência do FMI são impossíveis de sancionar

ATENAS (Reuters) - A Grécia está fazendo as reformas para cumprir as promessas em troca do resgate do país, mas as medidas de contingência extras exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) são impossíveis de sancionar, afirmou o ministro das Finanças grego em uma carta que para os ministros das Finanças da zona do euro que vazou antes da reunião do Eurogrupo de segunda-feira.

Ministros das Finanças da zona do euro se reunirão em Bruxelas em 9 de maio para discutir o programa de reforma da Grécia e um novo conjunto de medidas de contingência que Atenas terá que adotar para garantir que o país possa atingir as metas fiscais que acordou em 2018.

Embora o governo de esquerda da Grécia tenha em grande parte chegado a acordo com seus credores oficiais sobre um pacote de 5,4 milhões de euros de medidas para atingir uma meta de 3,5 por cento de superávit primário em 2018, o FMI acha que isso será difícil de alcançar.

O Fundo diz que o pacote seria suficiente se a meta superávit primário fosse cortada para 1,5 por cento, mas que economias extras são necessários para atingir a meta de 3,5 por cento, pressionando por medidas de contingência no valor de 3,6 bilhões de euros.

"Qualquer pacote acima de 5,4 bilhões de euros está condenado a ser visto pelos cidadãos gregos e analistas financeiros ... como socialmente e economicamente contraproducentes", disse o ministro das Finanças Euclid Tsakalotos, na carta

"Não há nenhuma maneira de tal pacote passar pelo atual governo, ou por qualquer governo democrático que eu posso imaginar."

(Reportagem George Georgiopoulos)

Receba notícias do UOL. É grátis!

UOL Newsletter

Para começar e terminar o dia bem informado.

Quero Receber

UOL Cursos Online

Todos os cursos