Obama e presidente filipino conversam brevemente e aliviam tensão após insulto
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Saul Loeb e Manman Dejeto/AFP
Montagem mostra o presidente dos EUA, Barack Obama (esq), em Hangzhou (China) e o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, em Davao City (Filipinas)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu colega das Filipinas, Rodrigo Duterte, reuniram-se brevemente e trocaram gentilezas nesta quarta-feira (7), disseram autoridades, aliviando as tensões após um insulto que ofuscou a reunião de cúpula de líderes asiáticos em Laos.
Os presidentes dos dois aliados de longa data iriam conversar pela primeira vez na terça-feira, mas a Casa Branca descartou o encontro depois de Duterte insultar Obama com um palavrão.
"Estou muito feliz que isso tenha acontecido", disse o ministro das Relações Exteriores das Filipinas, Perfecto Yasay, sobre a breve reunião.
"A relação entre as Filipinas e os Estados Unidos é firme, muito forte."
Duterte já protestou várias vezes contra as críticas à sua "guerra contra as drogas", que já matou cerca de 2.400 pessoas desde que ele assumiu o governo dois meses atrás, e na segunda-feira disse que seria uma "grosseria" Obama abordar a questão dos direitos humanos quando ambos se encontrassem.
Tal conversa, disse Duterte a repórteres, o levaria a xingar Obama usando uma frase filipina, "putang ina", que pode significar "filho da puta" ou "filho de uma cadela".
Depois que os EUA reagiram descartando a reunião bilateral de terça-feira entre Obama e Duterte, as Filipinas emitiram dois comunicados expressando arrependimento.
"O presidente Duterte explicou que as reportagens segundo as quais o presidente Obama iria lhe 'dar um sermão' por causa das mortes extrajudiciais o levaram a fazer aqueles comentários fortes, que por sua vez causaram preocupação", disse o governo filipino.
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