Presidente deposta da Coreia do Sul Park é presa após decisão judicial
SEUL (Reuters) - Um tribunal sul-coreano aprovou na sexta-feira (horário local) um mandado de prisão contra a presidente deposta Park Geun-hye, a primeira líder democraticamente eleita do país a ser afastada do cargo, sob acusações de suborno e abuso de poder.
Park pode ser mantida em uma cela por até 20 dias, enquanto é investigada por alegações de que conspirou com uma amiga, Choi Soon-sil, para pressionar grandes empresas a contribuir para fundações, agora extintas, criadas para apoiar suas iniciativas políticas.
Um juiz do Tribunal Distrital Central de Seul disse em um comunicado que "a causa e a necessidade do mandado são reconhecidas, uma vez que as principais acusações contra ela foram verificadas e evidências podem ser destruídas".
Cerca de duas horas após a decisão, Park foi levada para o Centro de Detenção de Seul, localizado nos arredores da cidade, em um sedã preto, com duas mulheres na escolta, mostraram imagens de televisão.
Partidários de Park gritaram seu nome e acenaram bandeiras da Coreia do Sul quando ela chegou à detenção, pouco antes das 5 horas da manhã, atrás de um cordão formado pela polícia para impedir que a multidão a seguisse e se misturasse com oponentes que também estavam no local.
Park depôs por cerca de oito horas no mesmo tribunal na quinta-feira e foi mantida no gabinete do promotor ao lado, enquanto o juiz estudava as provas e argumentos para decidir sobre a emissão do mandado de prisão.
(Reportagem de Cynthia Kim e Ju-min Park)
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