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Genro de Trump visita base a 16 km de cidade iraquiana em conflito

4.abr.2017 - Jared Kushner (dir) sobrevoa Bagdá (Iraque) de helicóptero - Navy Petty Officer 2nd Class Dominique A. Pineiro/DoD/Handout via REUTERS
4.abr.2017 - Jared Kushner (dir) sobrevoa Bagdá (Iraque) de helicóptero Imagem: Navy Petty Officer 2nd Class Dominique A. Pineiro/DoD/Handout via REUTERS

Phil Stewart

Campo de Qayyara Ocidental (Iraque)

04/04/2017 16h23

Jared Kushner, genro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, viajou com o principal general norte-americano a uma base iraquiana localizada a 16 quilômetros de Mosul nesta terça-feira (4) e demonstrou esperança de que a eventual recaptura da cidade do Estado Islâmico será "uma vitória para o mundo".

Kushner estava no segundo dia de sua viagem pelo Iraque como convidado do general da Marinha Joseph Dunford, chefe do conselho do Estado-Maior Conjunto dos EUA. Na visita à base de Hammam al-Alil ambos receberam um boletim operacional de comandantes iraquianos e norte-americanos.

A viagem demonstrou a abrangência das responsabilidades de Kushner, de 36 anos, que é parte do círculo íntimo de Trump e que recebeu uma vasta gama de atribuições de política doméstica e externa, entre elas trabalhar por um acordo de paz no Oriente Médio. Sua visão do Iraque pode moldar as opiniões do próprio Trump.

A viagem acontece no momento em que o presidente está examinando maneiras de acelerar uma campanha da coalizão liderada por Washington que, segundo autoridades do Iraque e dos EUA, até agora está tendo sucesso em extirpar militantes do Estado Islâmico do Iraque e da Síria.

Mosul é de longe a maior cidade já controlada pelos extremistas, e reconquistá-la destruiria uma grande porção da parte iraquiana do "califado" do grupo, proclamado de uma mesquita de Mosul em 2014.

Embora Trump tenha feito campanha prometendo derrotar o Estado Islâmico, ainda não anunciou nenhuma grande mudança na estratégia de guerra. A batalha de Mosul está em andamento desde outubro e envolve 100 mil soldados iraquianos, combatentes curdos e milicianos xiitas, e conta ainda com ataques aéreos comandados pelos EUA.