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Mortes por coronavírus na Itália sobem 57%, para 366

Preocupada com coronavírus, turista usa máscara de proteção perto do Coliseu, em Roma, uma das principais atrações turísticas da Itália - Andreas Solaro/AFP
Preocupada com coronavírus, turista usa máscara de proteção perto do Coliseu, em Roma, uma das principais atrações turísticas da Itália Imagem: Andreas Solaro/AFP

08/03/2020 16h08

Resumo da notícia

  • Para tentar combater avanço da doença, Itália praticamente sitiou região norte, afetando cerca de 16 milhões de pessoas
  • Número total de casos na Itália, país europeu mais atingido pelo vírus na Europa, cresceu 25%, para 7.375
  • Restrições sem precedentes buscam limitar aglomerações e movimentação de pessoas

O total de mortes pelo surto de coronavírus na Itália subiu em 133 registros, para 366, afirmou a Agência de Proteção Civil, neste domingo, de longe o maior crescimento diário em fatalidades desde o começo da crise, mês passado.

O número total de casos na Itália, país europeu mais atingido pelo vírus na Europa, pulou 25%, de 5.883 para 7.375, no sábado, outro crescimento recorde.

O chefe da agência afirmou que, dos originalmente infectados, 622 recuperaram-se totalmente, em comparação a 589 no dia anterior.

Por volta de 650 pessoas estavam sob tratamento intensivo, em comparação a 567 anteriormente.

Como forma de tentar combater o avanço da doença, a Itália praticamente sitiou a sua rica região norte, neste domingo, inclusive a capital financeira Milão.

As restrições sem precedentes, que buscam limitar aglomerações e a movimentação de pessoas, causarão impacto em aproximadamente 16 milhões de pessoas. Foram assinadas como lei durante a noite pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte.

Pelas novas medidas, as pessoas não podem entrar na Lombardia, região mais rica da Itália, ou deixá-la, assim como em 14 províncias de outras quatro regiões, incluindo as cidades de Veneza, Modena, Parma, Piacenza, Reggio Emilia e Rimini.