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Chile reforça controle de quarentena em meio a aumento sustentado de casos de coronavírus

País sul-americano registrou até o momento 220.628 infecções e 3.615 mortes devido à pandemia - Martin Bernetti/AFP
País sul-americano registrou até o momento 220.628 infecções e 3.615 mortes devido à pandemia Imagem: Martin Bernetti/AFP

Por Natalia A. Ramos Miranda

17/06/2020 14h21

As autoridades chilenas anunciaram nesta quarta-feira uma série de medidas para restringir ainda mais os movimentos na capital Santiago e fortalecer as quarentenas em vigor no país, em meio a um aumento sustentado das infecções pelo novo coronavírus.

O Chile registrou até o momento 220.628 infecções e 3.615 mortes devido à pandemia, informaram autoridades do Ministério da Saúde na divulgação dos números diários sobre o avanço da covid-19 no país.

"Foi tomada a decisão de restringir as permissões o máximo possível. Ou seja, as pessoas só poderão sair duas vezes por semana para realizar procedimentos essenciais e excepcionais", disse a subsecretária do Interior, Katherine Martorell.

"Se mais medidas forem necessárias, isso será feito", acrescentou. Até agora, as pessoas tinham cinco permissões semanais.

Martorell disse que a emissão de autorizações para trabalhadores também será monitorada mais de perto, uma vez que existem "muitas reclamações" de que empresas que não atuam em áreas essenciais as estão usando para seus funcionários.

As autoridades descartaram por enquanto que a capital, onde a grande maioria das infecções do país está concentrada, está seja submetida a uma "hibernação", como sugeriu um centro de estudos hoje, porque isso afetaria o acesso das pessoas a suprimentos e serviços essenciais.

Cerca de metade da população chilena de mais de 18 milhões de habitantes está em quarentena como medida contra o avanço dos casos, que foram inicialmente registrados no Chile nos primeiros dias de março.