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Biden reabrirá mercado online de planos de saúde e amenizará regras do Medicaid

20 jan. 2021 - Presidente Joe Biden assina declaração de posse  - Pool/Getty Images
20 jan. 2021 - Presidente Joe Biden assina declaração de posse Imagem: Pool/Getty Images

Trevor Hunnicutt e Susan Heavey

26/01/2021 15h40

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reabrirá o mercado online de planos de saúde do país ainda nesta semana, de acordo com um documento de planejamento, oferecendo aos norte-americanos que não recebem cobertura de seus empregadores uma outra maneira de obtê-la.

Biden prometeu restaurar o acesso pleno ao site healthcare.gov, que proporciona uma maneira de acessar uma plataforma federal que oferece planos de saúde. O sistema foi criado pela abrangente Lei de Cuidados Acessíveis de 2010 do ex-presidente Barack Obama.

Há tempos os republicanos tentam destruir a lei de reestruturação da cobertura de saúde, criticando o custo e a qualidade do serviço, além do envolvimento governamental amplo no mercado dos planos de saúde.

A ordem de reativar a plataforma federal, que normalmente só é acessível seis semanas por ano, pode vir já na quinta-feira, de acordo com documentos. O governo Biden alardeou a medida como necessária para combater a pandemia de coronavírus e ajudar os norte-americanos que perderam sua cobertura de saúde.

Biden, que tomou posse na semana passada, também está prestes a reverter as mudanças no Medicaid, programa de saúde do governo para os pobres, feitas durante a gestão de seu antecessor republicano, Donald Trump, mas os detalhes ainda não estão claros, segundo o documento de planejamento que assessores de Biden fizeram circular entre aliados do Congresso.

Biden deve falar sobre seus planos para lidar com a pandemia às 16h45 locais, informou a Casa Branca em um comunicado. Um porta-voz da Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário sobre as mudanças de diretriz específicas sendo planejadas.

Os EUA ultrapassaram o marco de 25 milhões de infecções conhecidas de Covid-19, e a pandemia já matou quase 419 mil pessoas no país.