Biden critica "Grande Mentira" de Trump, mas não propõe solução para direito ao voto
O presidente Joe Biden, pressionado por líderes de direitos civis dos Estados Unidos, classificou ontem como um "imperativo nacional" aprovar uma legislação de direito ao voto travada no Congresso, mas não delineou um caminho para superar a oposição republicana.
Diversos Estados controlados por republicanos estão aprovando novas restrições eleitorais neste ano, uma iniciativa incentivada por Donald Trump, o antecessor republicano de Biden.
Em um discurso inflamado feito em Filadélfia, cidade considerada o berço dos EUA, Biden, sem identificá-lo, mirou Trump e seus apoiadores devido às alegações falsas de que a eleição de 2020 foi roubada do ex-presidente republicano através de uma fraude generalizada.
"Então me ouçam claramente: existe um ataque acontecendo na América hoje, uma tentativa de suprimir e subverter o direito ao voto em eleições justas e livres", disse o democrata a uma plateia animada.
"A Grande Mentira é só isso: uma grande mentira", afirmou Biden, referindo-se às alegações infundadas de fraude de Trump e seus aliados.
A legislação de direito ao voto enfrenta uma batalha dura no Congresso, onde os colegas democratas de Biden são frustrados por senadores republicanos que a impediram até de ser debatida.
O foco de Biden no tema, ainda que a legislação fracasse, permite que ele anime os eleitores democratas enquanto seu partido trabalha para manter o controle do Congresso nas eleições de meio de mandato em 2022.
(Reportagem adicional de Susan Cornwell, Jeff Mason e Diane Bartz)
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