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Explosão de ônibus no Paquistão mata 13, incluindo chineses; Pequim aponta ataque a bomba

14.jul.2021 - Mulher chinesa, ferida depois que um ônibus explodiu e matou ao menos 13 pessoas, é levada para um hospital militar em Gilgit, no Paquistão - AFP
14.jul.2021 - Mulher chinesa, ferida depois que um ônibus explodiu e matou ao menos 13 pessoas, é levada para um hospital militar em Gilgit, no Paquistão Imagem: AFP

Jibran Ahmad e Yew Lun Tian

Da Reuters, no Paquistão e em Pequim*

14/07/2021 11h47Atualizada em 14/07/2021 12h16

Uma explosão em um ônibus matou 13 pessoas no norte do Paquistão nesta quarta-feira, incluindo nove cidadãos chineses no que Pequim disse ser um ataque a bomba, mas Islamabade (capital do Paquistão) considerou ser uma falha no veículo.

Dois soldados paquistaneses também estavam entre os mortos depois que a explosão fez o ônibus cair de um barranco, disseram fontes do governo local e da polícia à Reuters.

Engenheiros chineses e operários da construção civil paquistaneses trabalham há vários anos em projetos hidrelétricos como parte da inciativa "Cinturão e Rota" de Pequim, na província ocidental de Khyber-Paktunkhwa, onde ocorreu a explosão.

A embaixada da China no Paquistão confirmou que nove de seus cidadãos morreram. Classificando a explosão como um ataque a bomba, mas não dando mais detalhes, o Ministério das Relações Exteriores chinês ofereceu condolências e pediu uma investigação completa e proteção de seu pessoal e projetos.

O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão disse que uma falha mecânica causou um vazamento de gás que levou à explosão.

No entanto, uma importante autoridade da polícia da província, o inspetor-geral Moazzam Jah Ansari, disse anteriormente à Reuters que havia suspeita de crime. "Parece sabotagem", disse ele.

Uma autoridade administrativa da região de Hazara, que pediu para não ser identificada, disse que o ônibus transportava mais de 30 engenheiros chineses para a represa Dasu, no Alto Kohistan.

*Por Jibran Ahmad em Peshawar, Syed Raza Hassan em Karachi e Yew Lun Tian em Pequim; reportagem adicional de Reuters TV