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Maria de Nazaré, 43, tentou salvar os pertences dentro da sua casa no bairro de Ayrton Senna, em Rio Branco (AC), atingido pela maior cheia do rio Acre em 135 anos -- o nível das águas chegou a 18,40 metros. A inundação, no entanto, ultrapassou (e muito) a altura da pia do banheiro e das janelas da casa.

Ela contou que, à medida em que água subia, os móveis eram suspensos em caixas. A gente só não esperava que a água chegasse a tão alto. À medida que água ia subindo, íamos pendurando as coisas, mas tem tudo salvamos. Perdi o guarda roupa da minha filha porque ele era de compensado, ele não deve servir para mais nada, lamentou. Leia também: Moradores comparam cheia histórica do rio Acre a tsunami e contam perdas