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Thiago Fragoso atribui rejeição de personagens gays a 'momento do país'

O momento em que o país vive interfere na aceitação de personagens gays em uma novela. A opinião é do ator Thiago Fragoso, que participou da programação ao vivo da TV Folha nesta sexta-feira (5).

O ator refere-se ao seu papel gay em Amor à Vida, novela global escrita por Walcyr Carrasco, exibida entre 2013 e 2014, que ganhou uma indicação no prêmio GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation - em português, Aliança dos Gays e Lésbicas contra a Difamação) Media Awards.

Na trama, Fragoso encarnou Niko e fazia par com Félix (Mateus Solano).

Cultura é uma coisa tão delicada. Tem muita coisa associada ao momento político do país e a uma manipulação perniciosa de mídias sociais, por parte de elementos, que são lideranças políticas e religiosas, de maneira que não são legais.

A aceitação do público em relação ao primeiro beijo gay, veiculado em 2014 no final da novela Amor à Vida, da Globo, foi um fenômeno daquela época.

TEATRO

Fragoso está em cartaz em São Paulo com a peça As Benevolentes – Uma Anatomia do Mal. Ele interpreta o oficial nazista Maximilien Aue. Responsável por uma série de torturas e assassinatos durante o Holocausto, o personagem não demonstra qualquer arrependimento por seus atos. O monólogo tem direção de Ulysses Cruz.

A mesa foi comandada pelos repórteres Rafael Balago e Mariana Agunzi, ambos do Guia Folha.