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Posse de Bola

Programa semanal de futebol com Juca Kfouri, Mauro Cezar Pereira, Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi


Posse de Bola #57: Fla massacrado, SPFC enroscado, e o técnico do Corinthia

18/09/2020 10h24

A volta da Libertadores teve um sabor amargo para o torcedor do atual campeão Flamengo, que na estreia do técnico Domènec Torrent na competição viu o time sofrer a maior goleada de sua história na competição, com 5 a 0 para o Independiente Del Valle, na altitude de 2.850 m em Quito, no Equador. No podcast Posse de Bola #57, os jornalistas Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira analisam a atuação do clube rubro-negro e o placar elástico sofrido pelo time que há alguns meses havia conseguido empatar com o mesmo clube equatoriano na altitude. Eles também comentam a situação delicada do São Paulo após o empate em casa com o River Plate, e o Palmeiras invicto de Luxemburgo, que venceu o Bolivar. Para Mauro Cezar, a justificativa da altitude não pode se sustentar para o Flamengo ao se considerar que a mesma base que esteve em campo ontem havia jogado no empate em Quito no início do ano pela Recopa, quando o técnico era Jorge Jesus. Ele ressalta que não apenas o resultado preocupa, mas também o comportamento do time carioca. "Esses caras já foram lá, esses caras jogaram lá, esses caras sabiam qual era o tamanho do problema aí dessa questão da altitude, e eles poderiam até perder o jogo de uma maneira aceitável, um placar, digamos assim, normal, mas isso aí não dá. Não só pelo placar, mas pela forma como o time se comportou", diz Mauro Cezar. "É algo muito bizarro e estranho, que me obriga a pelo menos ficar com 30 pulgas atrás da orelha, não dá para você ficar achando que 'ah não, foi só uma noite ruim'. Não tem como, que negócio é esse? Como é que pode isso? O que significa isso? São perguntas que têm que ser respondidas e internamente alguém hoje tem que apertar lá os caras para saber o que é isso e conversar também com o técnico", completa. O jornalista também aponta os erros do técnico durante a partida, como a aposta em quatro atacantes ao mesmo tempo durante o segundo tempo, além da relativização da derrota ao colocar que não era um jogo de mata-mata. Mauro diz que o atual campeão da Libertadores não pode ser goleado por 5 a 0, assim como não seria normal para o campeão europeu. "O técnico tem que ser questionado. Se ele está perdendo o jogo daquela maneira, evita o pior. Não, ele bota Bruno Henrique, Gabigol, Pedro e Michael, aí virou uma bagunça completa, o time todo espalhado em campo, a defesa exposta e naturalmente os gols foram saindo", diz

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