Belterra, a Fordlândia que sobreviveu na floresta amazônica
Rodrigo Bertolotto/UOL A casa ocupada hoje pela secretaria de Trabalho e Promoção Social de Belterra (Pará) foi projetada para receber Henry Ford, o industrial norte-americano que tentou reproduzir nos trópicos com os seringueiros o esquema de produção que o fez o homem mais rico do mundo à época MaisRodrigo Bertolotto/UOL As seringueiras, que nas décadas de 1930 e 1940 fizeram a fortuna de Belterra, hoje servem só para criar sombra em praça perto da prefeitura do município paraense. Muitos seringais foram derrubados para dar lugar a lavouras de soja MaisRodrigo Bertolotto/UOL A Câmara municipal de Belterra ocupa umas das casas que eram dos gerentes norte-americanos que comandavam os seringueiros brasileiros na propriedade que foi arrendada junto ao governo estadual MaisRodrigo Bertolotto/UOL Os lustres de época ainda estão presentes nas casas de Belterra (Pará) reforçando a imprensa de local que parou no tempo, mais exatamente na década de 40 do século passado MaisRodrigo Bertolotto/UOL A caixa d`água de Belterra é um dos símbolos da intervenção norte-americana no coração da floresta amazônica. Nela, há uma sirene que até hoje toca nas horas em que os seringueiros tinham que ir trabalhar, almoçar e voltar para suas casas MaisRodrigo Bertolotto/UOL Neto e filho de seringueiros, Osenildo Maranhão é hoje responsável pela preservação dos documentos originais da presença da Ford no Pará MaisRodrigo Bertolotto/UOL O hidrante vermelho na calçada é outra marca da presença norte-americana à beira do rio Tapajós. Vários deles estão presentes na planejada e retilínea cidade de Belterra (Pará) MaisRodrigo Bertolotto/UOL Meninos brincam diante de casa que reproduzem em Belterra (Pará) a arquitetura típica de cidade da Costa Leste dos EUA MaisRodrigo Bertolotto/UOL A prefeitura de Belterra ocupa a casa que servia à administração da segunda fazenda do industrial norte-americano Henry Ford no Pará, depois do fracasso na plantação em Fordlândia, que fica rio acima pelo Tapajós MaisRodrigo Bertolotto/UOL Manuel Oliveira dos Santos, 88, foi soldado da borracha por seis anos em Fordlândia e mais quatro em Belterra e hoje é um dos poucos sobreviventes da época em que a Ford tinha fazenda de produção de latéx no Pará MaisRodrigo Bertolotto/UOL Em praça de Belterra (Pará), estátua homenageia os seringueiros que foram a base da economia local nas décadas de 1930 e 1940 MaisRodrigo Bertolotto/UOL A igreja batista de Belterra (Pará) reproduz a arquitetura típica desse tipo de edificação nos EUA MaisRodrigo Bertolotto/UOL A igreja matriz Santo Antonio de Pádua preserva a cor verde que colore todas as casas da cidade de Belterra, a segunda Fordlândia no Pará MaisRodrigo Bertolotto/UOL Janelas da igreja matriz de Belterra (Pará) ajudam a arejar construção na cidade com temperatura elevada durante todo o ano MaisRodrigo Bertolotto/UOL Mulher senta em cadeira de balanço diante de sua casa em Belterra (Pará), município que já foi fazenda de propriedade do industrial norte-americano Henry Ford MaisRodrigo Bertolotto/UOL Poste anuncia a entrada de Belterra (Pará) para quem transita na BR-163, rodovia também conhecida como Cuiabá-Santarém. As plantações de soja dominam a paisagem à beira dessa estrada MaisRodrigo Bertolotto/UOL Museu de Belterra exibe o crachá de metal que os funcionários de Fordlândia e Belterra usavam até 1945 MaisRodrigo Bertolotto/UOL Foto da época presente no museu de Belterra mostra mulheres da cidade em loja de calçados MaisRodrigo Bertolotto/UOL A praia de Pindobal, à beira do rio Tapajós, é atração turística de Belterra, mas pode virar cenário para um porto para exportar grãos MaisRodrigo Bertolotto/UOL O museu de Belterra (Pará) também tem publicações sobre a aventura de Henry Ford na selva amazônica MaisRodrigo Bertolotto/UOL Foto da década de 1930 mostra crianças uniformizadas em escola de Belterra (Pará) nos tempos que a Ford ditava as regras na localidade MaisArquivo Ford Foto mostra núcleo residencial de Fordlândia (município de Aveiro, Pará) no início do século 20, que foi erguido às margens do rio Tapajós para abrigar seringueiros da fazenda de Henry Ford MaisArquivo Ford Veículos da Ford eram usados em várias funções dentro de Fordlândia e Belterra, sofrendo com os lamaçais típicos das estradas amazônicas MaisArquivo Ford Trabalhadores que derrubaram a mata para dar lugar aos seringais plantados posam para foto em imagem de arquivo Mais