Julgamento do mensalão: veja quem são os acusados

Sergio Lima/Folhapress
Roberto Jefferson, deputado cassado do PTB-RJ, atualmente é presidente da legenda. Foi quem denunciou o esquema do mensalão. Teria sido beneficiado por esquema entre o Banco Rural e a empresa SMP&B e ainda recebido R$ 4, 5 milhões para votar a favor do governo federal. Acusação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: teve seu mandato de deputado federal cassado
Sergio Lima/Folhapress
José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, apontado como "líder" do mensalão. Segundo a Procuradoria, ele negociou acordos com os partidos de apoio ao presidente Lula e criou o esquema clandestino de financiamento. Teria oferecido dinheiro aos deputados José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry para que estes votassem a favor de matérias do governo. Acusação: formação de quadrilha e corrupção ativa. O que aconteceu: foi destituído do cargo na Casa Civil, deixou a liderança do PT, teve o mandato de deputado federal cassado em 2005. Atua como consultor de empresas
Eduardo Knapp/Folha Imagem
José Genoino, deputado federal do PT-SP e ex-presidente do partido. Seria o responsável por formular propostas de acordos aos líderes dos partidos que comporiam a base aliada do governo e por negociar o valor a ser pago se as propostas fossem aceitas; teria representado José Dirceu perante os parlamentares. Acusação: formação de quadrilha e corrupção ativa. O que aconteceu: renunciou à presidência do PT em 2005. No ano seguinte foi eleito deputado federal. Tornou-se assessor no Ministério da Defesa
11.ago.2005 - Lula Marques/Folhapress
José Eduardo Mendonça (Duda Mendonça), publicitário. Teria criado empresa com registros no exterior para evitar a obrigatoriedade de declarar ao Banco Central qualquer depósito de sua titularidade (fonte: STF). Nesta conta, teria recebido cerca de R$ 10 milhões do PT pela campanha que elegeu Lula presidente em 2002. Acusação: lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O que aconteceu: continua trabalhando com marketing político. Atuou, entre outros, na campanha que elegeu Marta Suplicy (PT-SP) ao Senado Federal
Sérgio Lima/Folhapress
Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes do governo Lula e ex-deputado pelo PL (atual PR). Admitiu ter feito caixa dois nas 11 eleições que disputou. Teria recebido R$ 410 mil para saldar dívidas de campanha e R$ 950 mil de Marcos Valério, segundo o STF. Acusação: corrupção ativa e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: se elegeu prefeito de Uberaba (MG) pelo PMDB em 2008; seu mandato termina em 2012
Lula Marques/Folhapress
Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT durante a campanha presidencial de 2002 e no início do governo Lula. Segundo a Procuradoria, negociou com Marcos Valério a montagem do esquema e orientou a distribuição dos recursos ilegais. Acusação: formação de quadrilha e corrupção ativa. O que aconteceu: foi expulso do PT durante o escândalo, mas foi reintegrado em 2011; foi condenado por improbidade administrativa pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça)
13.mar.2005 - Emiliano Capozzi/Folhapress
Luiz Gushiken, secretário de Comunicação do governo Lula em 2005. Acusado de crime de peculato. A Procuradoria pediu sua absolvição por falta de provas de envolvimento no esquema, mas ele ainda pode ser condenado pelo STF. O que aconteceu: afastou-se da política para trabalhar como consultor de empresas em São Paulo
Sergio Lima/Folhapress
Valdemar Costa Neto, deputado federal (PR-SP). Teria recebido R$ 8,8 milhões para votar a favor de matérias do interesse do governo federal. Junto aos réus Jacinto Lamas e Antônio Lamas recebeu cerca de R$ 11 milhões de propina, segundo a Procuradoria. Acusação: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: em 2005 renunciou ao cargo de deputado federal para evitar a cassação, mas posteriormente voltou a se eleger ao cargo pelo PR-SP
Juca Varella/Folhapress
João Paulo Cunha, deputado federal (PT-SP). Teria recebido R$ 50 mil para favorecer a empresa SMP&B, de Marcos Valério, na prestação de serviços à Câmara dos Deputados, quando era presidente da Casa. É acusado ainda de ter desviado R$ 252 mil para forjar a contratação de um assessor ligado a SMP&B. Acusação: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. O que aconteceu: foi absolvido pelo plenário em 2005 e reeleito em 2006 e 2010. Atualmente é candidato à Prefeitura de Osasco (SP)
Tuca Vieira/Folhapress
Enivaldo Quadrado, doleiro e ex-sócio da corretora Bônus-Banval. Teria sido um dos responsáveis pela lavagem de dinheiro para o PP, um dos partidos que teria recebido dinheiro do esquema. Acusação: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: foi preso em 2008 ao ser flagrado com R$ 1,2 milhão escondido na cueca, na meia e na bagagem, no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Responde em liberdade
Caio Guatelli/Folhapress
Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil e membro do PT. Teria recebido R$ 326 mil para desviar recursos após renovação de contrato publicitário com a DNA Propaganda, além de ter antecipado para a empresa R$ 73,8 milhões e, junto a outros sócios, desviado dinheiro público no montante de R$ 2,9 milhões, segundo o STF. Acusação: peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: desligou-se da instituição e antecipou sua aposentadoria após as denúncias
Jorge Araujo/Folhapress
João Magno de Moura, ex-deputado do PT-MG. Teria recebido R$ 360 mil do esquema por meio de dois intermediários. Acusação: lavagem de dinheiro. O que aconteceu: foi absolvido na Câmara, que votou contra a cassação de seu mandato. Não continua na vida pública
20.set.2005 - Sérgio Lima/Folhapress
João Cláudio Genu, ex-assessor do PP na Câmara. Teria sido beneficiado pelo esquema entre o Banco Rural e a empresa SMP&B. Seria o responsável por intermediar pagamentos a deputados do PP. Junto a eles, teria recebido cerca de R$ 4 milhões de propina. Acusação: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: seu advogado preferiu não informar o paradeiro de Genu
Sérgio Lima/Folhapress
José Luiz Alves, ex-secretário do ex-ministro dos Transportes, Anderson Adauto. Teria recebido dinheiro em espécie oriundo de recursos desviados de contratos publicitários para pagamento de dívidas de diretórios regionais do PT e de outros partidos aliados. Teria intermediado o pagamento de R$ 950 mil de Marcos Valério para Adauto, segundo o STF e a Procuradoria. Acusação: lavagem de dinheiro. O que aconteceu: é presidente do Codau (Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba-MG)
13.fev.2008 - Rafael Andrade/Folhapress
Carlos Alberto Rodrigues, conhecido como Bispo Rodrigues, ex-deputado do PR-RJ. Teria recebido R$ 150 mil para votar com o governo federal. Acusação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: renunciou ao mandato para escapar da cassação e deixou de ser bispo. Em 2009, voltou a trabalhar na Igreja Universal, onde dirige a Rádio Nova AM
Alan Marques/Folhapress
José Rodrigues Borba, ex-deputado do PMDB-PR. Teria sido beneficiado pelo esquema entre o Banco Rural e a empresa SMP&B e recebido R$ 200 mil para votar a favor de matérias do interesse do governo. Acusação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: se elegeu prefeito de Jandaia do Sul, no interior do Paraná, em 2008
Lula Marques/Folhapress
Paulo Roberto Galvão da Rocha, ex-deputado federal (PT-PA). Teria recebido R$ 820 mil de Marcos Valério pelo esquema. Acusação: lavagem de dinheiro. O que aconteceu: renunciou ao cargo de deputado em 2005, candidatou-se e foi eleito novamente deputado federal em 2006. Nas eleições de 2010, teve a candidatura ao Senado cassada devido à renúncia
Arte/UOL
Anita Leocádia, ex-assessora de Paulo Rocha. Atuaria como intermediária do ex-deputado no pagamento de propina. Em determinada ocasião teria recebido R$ 200 mil em espécie do próprio Marcos Valério. O total de recursos que teria recebido no esquema pode ter chegado a R$ 600 mil. Acusação: lavagem de dinheiro. O que aconteceu: seu advogado não informou qual é a atividade atual da ré
01.fev.2006 - Alan Marques/Folhapress
Pedro Corrêa, ex-deputado federal (PP-PE). Teria recebido, junto a outros parlamentares, R$ 2,9 milhões para votar a favor de matérias do interesse do governo federal. Acusação: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: teve o mandato cassado em 2006 como presidente do PP e atualmente não exerce nenhuma função no partido. É médico e atua como pecuarista
Alan Marques/Folhapress
Pedro Henry, deputado federal (PP-MT). Teria recebido, junto a outros parlamentares, R$ 2,9 milhões para votar a favor de matérias do interesse do governo federal. Acusação: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: reelegeu-se deputado federal em 2011, também pelo PP-MT
Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Luiz Carlos da Silva, o professor Luizinho, ex-deputado federal (PT-SP). Teria usado um assessor para receber R$ 20 mil no Banco Rural, cuja entrega teria sido autorizada por Delúbio Soares, segundo o STF. Acusação: lavagem de dinheiro. O que aconteceu: tentou se eleger senador em 2008, mas abandonou a vida pública. Abriu uma empresa de reflorestamento
11.ago.2005 - Lula Marques/Folhapress
Zilmar Fernandes Silveira, sócia de Duda Mendonça. Teria recebido três parcelas de R$ 300 mil e duas de R$ 250 mil, em espécie, em agências do Banco Rural por meio do resgate de cheques nominais à empresa SMP&B Comunicação, sem registro dos reais beneficiários dos valores. Seria ainda responsável por movimentar uma conta criada pelo publicitário com registro no exterior. Acusação: evasão de divisas e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: continua atuando como sócia de Duda Mendonça na área publicitária
Alan Marques/Folhapress
Rogério Tolentino, advogado e ex-sócio de Marcos Valério. Acusado de retirar valores de empréstimos simulados, entre eles um de R$ 410 mil. Seria um dos responsáveis por fazer pagamentos aos parlamentares. Acusação: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: foi o primeiro a ser punido entre os acusados de outro mensalão, o do PSDB mineiro, ainda em 2010. Foi condenado a sete anos de prisão e ao pagamento de 3.780 salários mínimos
Alan Marques/Folhapress
Romeu Queiroz, ex-deputado federal (PTB-MG). Teria viabilizado pagamento de R$ 4,5 milhões para Roberto Jefferson votar a favor de matérias do interesse do governo. Teria recebido, em proveito próprio, quantia de R$ 102 mil. Acusação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: em 2010 se elegeu deputado estadual por Minas Gerais pelo PSB
Sérgio Lima/Folhapress
Simone Vasconcelos, ex-gerente da empresa SMP&B. Teria enviado de forma ilícita dinheiro para a conta bancária criada no exterior pelo publicitário Duda Mendonça. Seria uma das responsáveis por fazer pagamentos aos parlamentares. Acusação: formação de quadrilha, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O que aconteceu: a administradora de empresas estaria trabalhando em outro ramo; o advogado que a defende, porém, não informa o segmento nem a empresa na qual ela atua
Sérgio Lima/Folhapress
Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural. Teria usado o cargo para conceder empréstimos sem as garantias exigidas. Teria sido uma das responsáveis por ordenar depósitos em conta no exterior criada pelo publicitário Duda Mendonça. Junto a outros três réus, é acusada de ter disponibilizado ao esquema do mensalão a quantia de R$ 32 milhões. Acusação: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta de instituição financeira. O que aconteceu: deixou o cargo e permanece como acionista da instituição
Caio Guatelli/Folhapress
Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (hoje PR). Teria sido beneficiado por esquema entre o Banco Rural e a empresa SMP&B. Junto com os réus Valdemar Costa Neto e Antônio Lamas, que foi absolvido do processo, teria recebido cerca de R$ 11 milhões de propina. Acusação: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: o UOL entrou em contato, mas não conseguiu falar com o advogado de Lamas
01.fev.06 - Alan Marques/Folhapress
Breno Fischberg, ex-doleiro, sócio da corretora Bônus-Banval. Teria sido um dos responsáveis pela lavagem de dinheiro para o Partido Progressista, segundo o STF. Acusação: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: o advogado não informou qual a atual atividade do empresário
16.ago.2005 - Sérgio Lima/Folhapress
Emerson Eloy Palmieri, ex-tesoureiro do PTB. Teria viabilizado, junto com outro réu, pagamento de R$ 4,5 milhões para Roberto Jefferson votar a favor de matérias do interesse do governo. Também teria sido beneficiado por esquema entre o Banco Rural e a empresa SMP&B. Acusação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que aconteceu: a ocupação atual de Palmieiri não foi informada
Sergio Lima /Folhapress
Ayanna Tenório Tôrres de Jesus, ex-vice-presidente do Banco Rural. Teria autorizado a renovação dos empréstimos ao grupo de Marcos Valério e não teria notificado o BC sobre operações suspeitas. Junto a outros três réus, é acusada de ter disponibilizado ao esquema do mensalão R$ 32 milhões. Acusação: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira. O que aconteceu: deixou a instituição e trabalha como autônoma prestando consultoria em recursos humanos, planejamento estratégico e administrativo
Alan Marques/Folhapress
José Roberto Salgado, ex-vice-presidente operacional do Banco Rural. Teria usado o cargo para conceder empréstimos sem as garantias exigidas. Teria sido um dos responsáveis por ordenar depósitos em conta no exterior criada pelo publicitário Duda Mendonça. Junto a outros três réus, é acusado de ter disponibilizado ao esquema do mensalão a quantia de R$ 32 milhões. Acusação: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta de instituição financeira. O que aconteceu: é consultor de empresas
Cristiano Couto/Hoje em Dia
Ramon Hollerbach, ex-sócio de Marcos Valério. Acusado de participar da negociação dos empréstimos e dos contratos de Valério com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados. Acusação: formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O que aconteceu: em 2012, ao lado de Valério, foi condenado pela Justiça Federal de MG a nove anos de prisão pelos crimes de sonegação fiscal e falsificação de documento público; o processo envolvia irregularidades cometidas na empresa SMP&B. Hoje é dono de uma empresa de consultoria em Belo Horizonte
Marcus Desimoni/Agência Nitro
Geiza Dias dos Santos, ex-funcionária da SMP&B. Teria enviado de forma ilícita dinheiro para a conta bancária criada no exterior pelo publicitário Duda Mendonça. Seria uma das responsáveis por fazer pagamentos aos parlamentares. Acusação: formação de quadrilha, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O que aconteceu: o UOL entrou em contato, mas não conseguiu falar com o advogado de Geiza
Alan Marques/Folhapress
Cristiano de Mello Paz, ex-sócio de Marcos Valério. Teria enviado de forma ilícita dinheiro para a conta bancária criada no exterior pelo publicitário Duda Mendonça. Seria um dos responsáveis por fazer pagamentos aos parlamentares. Junto a outros sócios, teria desviado dinheiro público no montante de R$ 2,9 milhões. Acusação: formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O que aconteceu: em 2012, foi condenado a mais de nove anos de prisão pelos crimes de sonegação fiscal e falsificação de documento público. O advogado não respondeu se Cristiano cumpriu toda a pena em regime aberto ou fechado e qual a sua situação atual
Reprodução
Carlos Alberto Quaglia, doleiro e ex-dono da empresa Natimar. Teria sido um dos responsáveis pela lavagem de dinheiro para o Partido Progressista. Acusação: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Durante o julgamento no STF, os ministros decidiram anular o processo de Quaglia por cerceamento de defesa Mais
Arte/UOL
Antônio de Pádua de Souza Lamas, ex-assessor da liderança do PL (hoje PR) na Câmara. Acusado de sacar R$ 350 mil do esquema para o irmão, Jacinto Lamas, ex-tesoureiro da mesma legenda, foi absolvido do processo pela Procuradoria-Geral por falta de provas, mas ele ainda pode ser condenado pelo STF. É acusado de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Arte/UOL
Vinícius Samarane, ex-diretor e atual vice-presidente do Banco Rural. Segundo a Procuradoria, deixou de comunicar às autoridades sobre os saques suspeitos das empresas de Marcos Valério e as irregularidades nos empréstimos concedidos pelo banco. Junto a outros três réus, é acusado de ter disponibilizado ao esquema do mensalão R$ 32 milhões. Acusação: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta de instituição financeira. O que aconteceu: permanece no banco
Adriano Machado e Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Silvio Pereira (esq.) e José Janene (dir.) foram incluídos entre os 40 réus da denúncia inicial do procurador-geral da República ao STF, mas não estarão no julgamento. Silvio José Pereira fez acordo com o Ministério Público e foi condenado a prestar serviços comunitários. O deputado federal José Janene (PP-SP), que era acusado de ter recebido R$ 4,1 milhões em nome do PP para votar em projetos do governo federal, morreu em 14 de setembro de 2010