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Lacaz Ruiz/Folhapress
Arcebispo de São Paulo, o brasileiro Odilo Scherer, 63, é um dos nomes de peso entre os cardeais com chances de suceder Bento 16. De linha conservadora, é crítico ao uso do marxismo pela Teologia da Libertação -- corrente de pensamento de viés político, que influenciou a Igreja Católica --, mas defendeu ênfase sobre injustiças sociais. Foi indicado por Bento 16
Tony Gentile/Reuters
João Braz de Aviz, 74, é ex-arcebispo de Brasília e também foi indicado por Bento 16. De linha conservadora, é visto como discreto e próximo a movimentos leigos, como os Focolares, que defendem o ecumenismo -- diálogo entre as religiões
Giuseppe Cacace/AFP
O italiano Angelo Scola, 71, é arcebispo de Milão e foi indicado por João Paulo 2º. De linha centrista, é considerado um erudito. Entre suas conquistas está a abertura de diálogo entre o ocidente e o Islã
Roberto Assuncao/Folha Imagem
Cláudio Hummes, 78, é arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero, no Vaticano. É de linha conservadora
Rubens Cavallari/Folha Imagem
O cardeal Geraldo Majella Agnelo, 79, é arcebispo Emérito da Arquidiocese de Salvador. É de linha centrista e foi indicado pelo papa João Paulo 2º
Thomas Coex/AFP
O austríaco Christof Schönborn, 70, é arcebispo de Viena. De linha liberal, já defendeu que a questão dos abusos sexuais entre padres poderia ser causada pelo celibato e defendeu a camisinha contra o vírus HIV
Dennis M. Sabangan/EFE
Luis Tagle, 55, é arcebispo de Manila, nas Filipinas, onde é conhecido pela realização de trabalhos sociais. De linha centrista, foi indicado por Bento 16
Pier Paolo Cito/AP
O italiano Gianfranco Ravasi (esquerda), 70, é cardeal do Conselho Pontifício de Cultura da Itália. De linha centrista, já defendeu a compatibilidade da teoria da evolução com a visão da igreja
Danilo Verpa/Folhapress
O cardeal brasileiro Raymundo Damasceno Assis, 76, é presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e foi indicado pelo papa João Paulo 2º
Alessandra Tarantino/AP
O cardeal argentino Leonardo Sandri, 69, ocupa o posto de representante para Igrejas Orientais. De perfil conservador, afirmou que cristãos eram mais seguros no Iraque sob Saddam Hussein
Lefteris Pitarakis/AP
O cardeal Marc Ouellet, 60, do Canadá, é prefeito da Congregação para Bispos. É tido como conservador e foi alvo de polêmicas ao afirmar que o aborto, mesmo em casos de estupro, é "crime moral"
Tom Uhlman/AP
Oscar Maradiaga, 70, ocupa o posto de arcebispo de Tegucigalpa, em Honduras. De linha liberal, é tido como um dos nomes mais à esquerda no atual colégio de cardeais e militante dos direitos humanos. Foi indicado por João Paulo 2º
Domenico Stinellis/AP
O cardeal ganense Peter Turkson, 63, é presidente do Conselho de Justiça e Paz do Vaticano. É popular na África por suas aparições na TV. De linha conservadora, defende a ortodoxia na doutrina e é conhecido por declarações homofóbicas
Alessandro Bianchi/Reuters
O italiano Tarcisio Bertone, 78, é secretário de Estado do Vaticano. De linha conservadora, é conhecido por declarações polêmicas sobre pedofilia e homossexualidade e é defensor do papa Pio 12 sobre o Holocausto
Seth Wenig/AP
O americano Timothy Dolan, 63, arcebispo de Nova York, é conservador em questões sobre o aborto e casamento gay, apareceu na lista dos cem mais influentes da "Time" e já acompanhou, em um jantar nas últimas eleições, os candidatos à presidência dos Estados Unidos: Barack Obama e Mitt Romney