Escândalos e polêmicas do governo Obama Alex Evers/Marinha americana/Reuters Drones - O governo Obama foi acusado de promover mortes de civis em países como o Iêmen com o uso de drones. Obama já defendeu o uso dos veículos aéreos não tripulados, alegando que eles diminuem os riscos de mortes desnecessárias. Na imagem, o drone Predator equipado com míssel no aeroporto de Kandahar, no Afeganistão Mais Patrick Semansky/AP Wikileaks - O vazamento de dados sigilosos sobre a atuação - muita vezes errada, muitas vezes mortal - do Exército americano no Afeganistão e no Iraque foi um dos escândalos do primeiro mandato de Obama. O governo americano deteve e começou a julgar o soldado Bradley Manning (foto), acusado de vazar os dados ao site Wikileaks Mais REUTERS/U.S. Department of Defense Guantánamo não fecha - Por mais de uma vez surgiram notícias de que presos da cadeia eram submetidos a sessões de tortura com uso de música, fora o fato de todos estarem há anos à espera de julgamento. Obama se elegeu e reelegeu com a promessa de fechar a prisão, mas ainda não a cumpriu. A greve de fome iniciada por alguns prisioneiros foi resolvida não com o fechamento da cadeia, mas com os EUA alimentando os detentos à força Mais Michel Reynolds/EFE Receita x Tea Party - Durante a campanha eleitoral de 2012, a Receita Federal dos Estados Unidos (IRS, na sigla em inglês) dificultou e, em alguns casos, atrasou muito a avaliação de análise de pedidos de isenção fiscal de políticos republicanos, em especial aqueles ligados ao grupo conservador Tea Party (Obama é do Partido Democrata). Na imagem, Obama anuncia a renúncia do comissário interino da IRS, Steven Miller, durante coletiva de imprensa realizada no Salão Leste da Casa Branca, em Washington Mais AFP 11 de setembro líbio - Em 11 de setembro de 2012, quando muçulmanos protestaram contra um filme que ridicularizava o profeta Maomé, um atentado à embaixada da Líbia matou Christopher Stevens, embaixador dos EUA na representação diplomática. À época, véspera de eleição, o ataque foi tratado como mais um na onda de protestos causados pelo filme. Posteriormente, a então secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, assumiu a culpa Mais Jonathan Ernst/Reuters Grampos na AP - A agência de notícias americana Associated Press (AP) afirmou, em maio de 2013, que o Departamento de Justiça dos EUA teve acesso, durante dois meses de 2012, a registros de ligações de seus jornalistas. O governo assumiu que acessou registros telefônicos da AP e da rede Fox News. Na foto, o Procurador Geral dos Estados Unidos, Eric Holder, responde as perguntas dos jornalistas após decisão do órgão em apreender registros telefônicos da AP Mais Saul Loeb/AFP Sem pedido de desculpas - Em um breve comentário sobre o grampos de telefones de jornalistas da agência de notícias "Associated Press", o presidente Barack Obama disse que não pediria desculpas pelo episódio. O argumento de Obama foi que os grampos, "dos quais ainda não sabemos muito", foram justificados por uma questão de segurança nacional. No entanto, a ação levantou uma enorme polêmica no país, sobretudo porque foi feita em segredo. Na imagem, Obama e o procurador-geral americano, Eric Holder (à direita), participam de evento em Washington (EUA) Mais Jason Reed/Reuters Violação de privacidade - Em maio de 2013, veio à tona a informação de que registros de telefonemas de milhões de cidadãos americanos foram monitorados pela Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, em inglês). Um dia depois, foi revelado que NSA tem um programa que acessa diretamente e sem autorização judicial os sistemas e os perfis de usuários de gigantes da internet, como Google, Microsoft, Apple e Facebook. Obama era contrário à violação de dados pessoais dos americanos durante a administração de George W. Bush, seu antecessor. O episódio gerou críticas até mesmo entre democratas. "Muitos achavam que Obama não continuaria a fazer o que Bush fazia, e isso precisa ser debatido", disse à CNN Glenn Greenwald, colunista do "Guardian" que revelou a vigilância Mais Jewel Samad/AFP Violação de privacidade - Obama diz que americanos não são vigiados - Barack Obama, concedeu coletiva de imprensa em um hotel em San Jose, na Califórnia (EUA), para esclarecer sobre o programa responsável por grampear dados telefônicos de milhões no país. O presidente afirmou que o programa "ajuda a obter pistas de possíveis terroristas" e que ninguém ouve os telefonemas dos cidadãos americanos Mais Ewen MacAskill/The Guardian/AP Violação de privacidade - Edward Snowden, 29, ex-técnico da CIA que trabalhou como consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, assumiu a responsabilidade pelos recentes vazamentos sobre a espionagem americana. O técnico revelou voluntariamente que é a fonte utilizada pelos jornais britânico "The Guardian" e norte-americano "The Washington Post", que revelaram dois programas de espionagem que permitem consultar diariamente registros de ligações nos Estados Unidos e extrair informação de servidores de gigantes da internet com o objetivo de espionar estrangeiros suspeitos de terrorismo Mais Reprodução/obamaischeckingyouremail.tumblr.com US$ 630 mil com "curtir" no Facebook - O relatório de um organismo de inspeção dos custos do departamento de Estado revelou que o órgão financiou duas campanhas publicitárias em 2011 e 2012 com o "objetivo de construir plataformas globais para atrair o público internacional e aumentar o número de seguidores em quatro aplicativos temáticos do Facebook". No período, foram investidos US$ 630 mil dólares durante dois anos para obter milhões de "curtir" em sua página do Facebook, o que foi criticado, em um contexto de crise econômica e políticas de austeridade Mais Johanes Eisele/AFP UE x EUA (espionagem) - Ainda segundo o ex-consultor da CIA Edward Snowden, os EUA grampearam telefones de embaixadas de países da União Europeia, seu parceiro comercial. O esquema de monitoramento incluiria até escutas na representação diplomática da UE em Washington. A revelação causou furor entre os países do bloco que, à exceção da Itália, cobraram explicações dos EUA. À época das denúncias, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que precisaria estudar o que saiu na imprensa antes de dar as devidas explicações aos países da UE, mas minimizou a questão. "Se eu quiser saber o que (a chanceler alemã) Angela Merkel (foto) está pensando, eu telefono para ela", afirmou Tatyana Makeyeva/Reuters Destino de Snowden - Desde 23 de junho, o ex-informante dos grampos feitos pelas agências de inteligência dos EUA está em um aeroporto de Moscou. O americano Edward Snowden deixou os Estados Unidos rumo a Hong Kong após a revelação de que a NSA (sigla em inglês da Agência Nacional de Segurança) montou um amplo esquema de monitoramento de e-mails, telefonemas e cartões de créditos de milhões de americanos. Da China, Snowden foi para a Rússia, de onde pediu asilo a dezenas de países, entre eles o Brasil. O presidente russo, Vladimir Putin, diz que o ex-consultor poderá permanecer na Rússia se deixar de divulgar informações prejudiciais aos EUA. Pedro Ladeira/Folhapress Brasil x EUA (espionagem) - No início de julho, o jornal "O Globo" publicou uma série de reportagens sobre o monitoramento feito pelo governo americano no Brasil. Segundo o periódico, Brasília fez parte de uma rede de 16 bases de espionagem operadas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos, que espionaram milhares de chamadas telefônicas e e-mails. As matérias se baseiam nas informações de Edward Snowden, ex-consultor da NSA (sigla em inglês da Agência Nacional de Segurança). O governo brasileiro pediu explicações aos EUA após a divulgação da história. Na foto, o ministro da Defesa, Celso Amorim, que disse que o Brasil está "vulnerável" à espionagem Alessandro Buzas/Futura Press EUA X Brasil (espionagem) - A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a visita de Estado que faria a Washington em outubro devido às denúncias de que foi vítima da espionagem americana. A decisão foi tomada de comum acordo com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A nota do Planalto afirma claramente que a decisão se deveu às denúncias de espionagem ao governo e empresas brasileiras Mais Geraldo Magela/Agência Senado EUA X Petrobras (espionagem) - Magda Chambriard, diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), participa de audiência pública conjunta da CPI da Espionagem, com as comissões de Assuntos Econômicos e de Relações Exteriores, sobre denúncias de monitoramento de informações da Petrobras feito pelo governo dos Estados Unidos. Chambriard, afirmou durante a audiência que para roubar as informações do setor seria preciso "um espião paranormal" Mais Eric Feferberg/Afp EUA X Rússia - Obama cumprimenta o presidente Russo, Vladimir Putin, naquele que foi chamado pela imprensa de 'o aperto de mãos mais gelado dos últimos tempos. Divergências quanto a uma internvenção na Síria - condenada por Putin - e o asilo concedido pela Rússia ao dissidente Edward Snowden esfriaram a relação entre os dois líderes Mais Pablo Martinez Monsivais/AP EUA X Síria - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defende a intervenção militar na Síria, após supostos ataques químicos feitos pelo regime do ditador Bashar al-Assad. Ele disse que os Estados Unidos não "fabricariam" a morte de 400 crianças para ter uma desculpa para agir na Síria Mais Reprodução/NBR Brasil X EUA (espionagem) - Em sua fala de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira (24), em Nova York, a presidente Dilma Rousseff criticou a espionagem norte-americana ao governo brasileiro, dizendo que o país não abriga terroristas e sabe se proteger Mais Jewel Samad/AFP EUA X Brasil (espionagem) - Em resposta ao discurso feito pela presidente Dilma Rousseff na Assembleia das Nações Unidas, que criticou a espionagem americana, Obama prometeu 'rever maneira de coletar informações' Mais Pete House/Casa Branca EUA X Irã - Barack Obama conversa com o presidente iraniano Hassan Rouhani no salão oval da Casa Branca, na sexta-feira (27). Segundo Obama afirmou em coletiva, a conversa tratou de acordos sobre o programa nuclear do Irã, e marca uma aproximação histórica não vista desde 1979 Mais Charles Dharapak/AP Congresso X Obama - O presidente dos EUA, Barack Obama, critica nesta terça-feira (1º) parlamentares republicanos pela paralisação do governo federal, em discurso no jardim da Casa Branca. O Congresso não conseguiu chegar a um acordo para aprovar o novo Orçamento federal. O prazo final era a meia-noite de segunda para terça-feira. É a primeira paralisia do Estado desde janeiro de 1996, quando o democrata Bill Clinton presidia o país Mais Mike Segar/Reuters Congresso X Obama - O governo dos Estados Unidos enfrenta uma paralisação parcial nesta terça-feira (1º), porque o Congresso não conseguiu chegar a um acordo para aprovar o novo Orçamento federal. Placa pendurada na entrada da bilheteria da estátua da Liberdade, em Nova York, avisa que o local está fechado para visitação Fabrizio Bensch/Reuters 24.out.2013 - A chanceler alemã, Angela Merkel, segura um Blackberry Z10, que possui o Secusite, software de alta segurança, usado para comunicação governamental, durante a abertura da feira de computação CeBit, em Hannover, em março deste ano. O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha convocou o embaixador dos Estados Unidos no país, John B. Emerson, para discutir as informações obtidas a partir de monitoramentos feitos pelos EUA no celular de Merkel, segundo afirmou porta-voz do governo, nesta quinta-feira (24) Mais AFP/Presidência do México EUA X México - Presidente do México, Enrique Peña Nieto, ordenou uma investigação exaustiva para determinar se os Estados Unidos espionaram em 2012 políticos mexicanos, incluído o então presidente, Felipe Calderón, informou o governo nesta terça-feira (22.out) John Heilprin/AP EUA X México - Chanceler do México, José Antonio Meade, se reuniu nesta quinta-feira (25.out) com o embaixador dos Estados Unidos no país, Anthony Wayne, para analisar o caso das recentes denúncias de espionagem, informaram fontes oficiais Mais