Via sacra do peregrino gringo da Jornada tem furto, frio, fome e pânico no metrô

Maurício Stycer/UOL
Calixte Des Lauriers, francesa, veio com dois amigos, todos de Paris: "Está tudo ótimo, menos pelos punguistas. Roubaram uma carteira, um cordão e uma bolsa de uma amiga minha" Mais
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Thai Hong (à esq.) e Ashok Kumar (à dir.), ambos de Melbourne, na Austrália: "Sofremos outro dia para sair porque o metrô estava fechado. Tivemos que pegar um ônibus lotado, até a avenida Rio Branco. A comida é cara, mais cara que na Austrália. Não consigo de jeito nenhum comprar um cartão para celular: Ninguém entende o que eu falo", contou Hong. "Roubaram a câmera fotográfica de um colega meu dentro do ônibus. Mas essas coisas sempre acontecem em multidões", disse Kumar Mais
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Maria Fernanda Delgado (à esq.), peruana: ?Estou adorando tudo. Só lamento que seja tão difícil ver o papa. Gostaria que a gente ficasse menos isolada, mais próxima do papa". Augustina Franceschinis (à dir.), argentina: ?A chuva está atrapalhando muito. Eu só trouxe roupa de verão e não tenho mais o que usar com esse frio e chuva. O metrô é cheio demais. Dá um pouco de medo, mas está organizado" Mais
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Sarah Yenko (à. esq.), canadense: "Tivemos sorte. Estamos em um apartamento em Copacabana, então não temos problemas de locomoção. As pessoas tem dificuldade de compreender o que falamos, mas muita boa-vontade. Só o tempo é ruim, mas não reclamo. Estou aqui por Deus" Mais
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Yu-Chun Hung, de Taiwan, veio em um grupo de 50 pessoas: "Tem muita gente chegando ao mesmo tempo e não está organizado. Deviam limitar o número de pessoas e bloquear os acessos. O transporte público é muito ruim. Ontem (quarta-feira), numa estação no centro, ficamos prensados numa ponte, sem poder andar pra frente nem pra trás. Fiquei em pânico. Era tanta gente querendo ir para os dois lados, que ninguém conseguia andar. Vi muita gente chorando. Aqui na praia, não há o que comer. Há poucos banheiros. Paguei R$ 2 para usar o banheiro num bar" Mais
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Emily Karrick (à esq.), norte-americana: "Estamos nos sentido muito seguros aqui. A comida é um pouco cara. Às vezes, usamos os R$ 30 de crédito para o dia em uma única refeição. Mas é comida boa". "Não consigo comprar um casaco novo. O meu molhou. Todos os que vi nas lojas são muito caros" Mais
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Irmã Monica Hoffmann, polonesa: "Os poloneses estão adorando. As pessoas não falam inglês aqui, mas, às vezes, basta o sorriso. É interessante para a gente conhecer a pobreza e a miséria. Todo mundo sofre por causa da miséria" Mais
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Daniel Gewang, alemão: "Estamos em Jacarepaguá. Somos 46 alemães. O metrô funciona bem, o dinheiro é suficiente. Eu diria que está melhor do que em Madri, onde foi a última jornada. Aqui tem mais restaurantes do que lá com comida típica" Mais
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Ratnasari Herawati e Akyo Mahur, da Indonésia: "Para um evento deste porte, faltam restaurantes 24 horas. Também não há metrô 24 horas. Têm poucos restaurantes credenciados. Ontem, fiquei quase duas horas na fila para comer no McDonalds" Mais