Bebês abandonados por usuárias de crack no RJ preocupam especialistas

Fernando Frazão/Agência Brasil
Brinquedos dispostos no centro de convivência do Nepad (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas) da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Mais
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Ivone Ponczek, fundadora do Nepad (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas) da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), afirma que a 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio de Janeiro recebe, mensalmente, pelo menos 80 pedidos de audiência para medida protetiva de abrigamento a recém-nascidos de usuárias de crack
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Segundo Ivone Ponczek, o crack é a principal droga entre os dependentes atendidos no local, que conta com espaço de recreação Mais
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Doutor Paulo Telles, médico epidemologista, especialista do Nepad (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas) da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), explica que o crack estimula o sexo para a obtenção de drogas, além de ser consumido em grande parte por adolescentes e pessoas muito jovens Mais
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Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada na quinta-feira (19), aponta que cerca de 10% das mulheres usuárias de crack relataram aos entrevistadores estar grávidas e mais da metade já havia engravidado ao menos uma vez depois que começaram a usar a droga Mais
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"Se não houver intervenção, há o risco de uma continuação do quadro, de mais bebês na rua, abandonados, reproduzindo a mesma história", avaliou Ponzcek Mais
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O Nepad desenvolve há 28 anos pesquisas e trabalhos terapêuticos voltados para dependentes de todos os tipos de droga, com exceção do álcool Mais
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O percentual de mulheres entre os usuários de crack é maior do que entre os usuários de outras drogas, segundo Telles Mais