Trajetória de Ariel Sharon

AFP
O ex-primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, em foto de 1948, ano da criação do Estado de Israel. Sharon nasceu na Palestina, em 1928, e ainda jovem ingressou na organização militar clandestina judaica Haganá, lutando como comandante de pelotão na guerra árabe-israelense de 1948 a 1949. Nos anos 50, liderou uma equipe de forças especiais contra tropas do Egito. Em 1967, já general, durante a Guerra dos Seis Dias, comandou a divisão que conquistou Jerusalém Oriental, Cisjordânia e a Faixa de Gaza
Reuters
Ariel Sharon (à direita), na época general do Exército israelense, conversa com Ben Gurion, ex-primeiro-ministro de Israel, durante inspeção de postos do Exército do país na fronteira com o Egito, em janeiro de 1971
Israeli Defense Ministry/Reuters
Em 1973, Ariel Sharon liderou a captura do Terceiro Exército do Egito, colocando um ponto final na Guerra do Yom Kippur. Na foto, tirada em outubro daquele ano, ele aparece falando ao telefone no lado ocidental do Canal de Suez. Neste mesmo ano, Sharon foi um dos principais articuladores do partido Likud. Sua carreira política começou em 77, quando foi eleito para o parlamento israelense. Neste mesmo ano, foi nomeado ministro da Agricultura e organizou o primeiro grande movimento de colonização judaica nos territórios ocupados
Israeli Defense Ministry/Reuters
Imagem de outubro de 1981 mostra o então ministro da Defesa de Israel, Ariel Sharon (centro), durante uma visita à base militar do comando central do Exército. Pouco antes, em 1978, ele havia participado do histórico acordo de paz entre Israel e Egito que ficou conhecido como o tratado de Camp David. Apesar de ter se posicionado contra o acordo, Sharon comandou a retirada dos colonos judeus do Sinai, ocupado por Israel desde a Guerra do Yom Kippur
AP
Ariel Sharon, então ministro da Defesa de Israel, fala às tropas israelenses durante cerco à OLP (Organização para a Libertação da Palestina), em Beirute, no Líbano, em julho de 1982. Sem comunicar os planos ao então primeiro-ministro Manachem Begin, Sharon invadiu o país alegando que precisava expulsar um núcleo influente da OLP. A operação resultou em 2.000 palestinos mortos, entre crianças, idosos e mulheres. Apontado pela Justiça de Israel como responsável pelo massacre, ele foi forçado a renunciar
Reuters
O massacre no Líbano não impediu Ariel Sharon de voltar ao governo. Imagem de maio de 1986 mostra a então primeira-ministra britânica Margaret Thatcher cumprimentando-o como ministro da Indústria e do Comércio de Israel, durante uma recepção em homenagem ao então premiê israelense, Shimon Peres, em Jerusalém
Xinhua
Imagem de setembro de 1993 mostra o ex-primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, em sua fazenda em Havat Hashikmim, no deserto do Negev, no sul do país. Entre 1991 e 1992, ele supervisionou a gigantesca expansão de colônias judaicas no Ministério da Construção
AFP
O então ministro da Infraestrutura de Israel, Ariel Sharon (à esquerda), visita assentamento de judeus na Cisjordânia na companhia do senador norte-americano Newt Gingrich, em maio de 1998. No ano seguinte, ele assumiria o comando de seu partido, o Likud
Michael Kremer/AP
Ariel Sharon brinca com cachorro em sua fazenda no sul de Israel em janeiro de 2001, durante campanha para ser eleito primeiro-ministro
REUTERS/Jim Hollander
Em fevereiro de 2001, Ariel Sharon chegou ao ponto mais alto de sua carreira sendo eleito primeiro-ministro de Israel. Quando tomou posse, anunciou que sua principal missão seria a segurança do povo israelense. Na foto, já eleito, ele reza no Muro Ocidental da cidade de Jerusalém
AFP
Em foto de agosto de 2002, o então primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, discursa no Monte das Oliveiras, em Jerusalém, durante evento em homenagem ao ministro do Turismo Rehavam Zeevi, que havia sido assassinado por grupo palestino em 2001
AP
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, encontra-se com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, em maio de 2002
Gil Cohen/Reuters
Ariel Sharon se reúne com a cantora americana Whitney Houston e seu então marido, Bobby Brown, em Jerusalém, em maio de 2003. "É um lar. É uma amizade que eu nunca tive com nenhum outro país", disse a diva da música pop na época
Goran Tomasevic/ Reuters - 1.jul.2003
O primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas (à esquerda), e o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, se encontram para rodada de diálogo de paz em Jerusalém, em julho de 2003
Jim Hollander/Efe
Na foto de julho de 2004, Ariel Sharon se reúne com seu partido, o Likud, no parlamento de Israel. Neste ano, a preocupação com seu estado de saúde e a insistência para que fizesse dietas já existiam. Mas o primeiro-ministro lidava com os cuidados com bom-humor. Neste ano, ao ser questionado por que não vestia um colete à prova de balas, ele sorriu: "não há um que seja do meu número"
Zumapress
O ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon participa de reunião com o Exército e a polícia de Israel em uma base militar próxima a Jerusalém, em janeiro de 2005. Neste ano, ele surpreendeu ao evacuar a Faixa de Gaza e os 8.000 colonos que se estabeleceram com o seu encorajamento nesta região, decisão que provocou fortes críticas da direita
AFP
Imagem de 15 de fevereiro de 2005 mostra o ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon em seu rancho Sycamore, no deserto de Negev, no sul de Israel. Em novembro deste mesmo ano, ele renunciou ao cargo de presidente do Likud e dissolveu o parlamento para formar um novo partido de centro chamado Kadima
Menahem Kahana/AP
Ariel Sharon participa de reunião com o Exército e a polícia em uma base militar perto de Jerusalém, em Israel, nesta foto de 2005. Em dezembro daquele ano, o ex-primeiro-ministro foi hospitalizado depois de um "pequeno derrame", do qual se recuperou rapidamente. Mas em 4 de janeiro de 2006, um "acidente vascular cerebral sério" o levou a um coma profundo, do qual nunca emergiu