Conheça deputados que renunciaram para evitar a cassação

Alan Marques/ Folhapress
Em 21 de maio de 1997, o ex-deputado Ronivon Santiago (do PFL-AC à época), renunciou após divulgação de conversas gravadas em que afirmava ter recebido dinheiro para votar pela aprovação da emenda da reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Depois, ele foi eleito deputado novamente, teve mandato cassado em 2005 e foi preso na Operação Sanguessuga em 2006. Hoje, é filiado ao PP Mais
Jefferson Rudy/Folhapress
O ex-deputado João Maia (do PFL-PR à época) renunciou pelo mesmo motivo de Ronivon, em 21 de maio de 1997. Ambos foram gravados em conversas em que afirmavam ter recebido dinheiro para votar pela aprovação da emenda da reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso Mais
Sergio Lima / Folhapress
Deputado Bispo Rodrigues (PR-RJ) renunciou por envolvimento no mensalão no dia 12 de setembro de 2005. Rodrigues foi condenado no julgamento do caso no STF e foi preso no final de 2013 Mais
Tarso Sarraf/Folhapress
Para escapar da inelegibilidade, em 18 de outubro de 2005 o deputado Paulo Rocha (PT-PA) renunciou minutos antes de o Conselho de Ética instaurar processos contra os acusados no processo do mensalão. Ele foi eleito novamente em 2006 e absolvido no julgamento do mensalão em 2012 Mais
Alan Marques/ Folhapress
Como Paulo Rocha, na tentativa de escapar da inelegibilidade, em 18 de outubro de 2005, o deputado José Borba (então no PMDB-PR) renunciou minutos antes de o Conselho de Ética instaurar processos contra os acusados no processo do mensalão. Ele se tornou prefeito de Jandaia do Sul (PR) e foi condenado pelo envolvimento no esquema Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
O deputado Natan Donadon (PMDB) renunciou para fugir de cassação em 2010. Ele está preso desde 28 de junho no presídio da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena de 13 anos, 4 meses e 10 dias em regime fechado devido à condenação por peculato e formação de quadrilha. Após ser preso, Donadon manteve seu mandato. Em uma primeira sessão, em votação secreta, a Câmara manteve seu mandato, mas, com voto aberto, ele foi cassado em fevereiro de 2014 Mais
Jefferson Rudy/Folhapress
O deputado do Ceará Pinheiro Landim (na época sem partido) foi acusado de chefiar um esquema de venda de habeas corpus para traficantes. Ele renunciou em janeiro de 2003, 15 dias antes do término do mandato, para não ficar inelegível Mais
Renato Alves/Folhapress
O deputado Genebaldo Correia (PMDB-BA) renunciou em 1994 quando foi acusado pela CPI do Orçamento de desvio de verba Mais
Ailton de Freitas/Folhapress
Assim como o deputado Genebaldo Correia, João Alves renunciou em 1994 quando foi acusado pela CPI do Orçamento de desvio de verba Mais
Ailton de Freitas/Folhapress
Juntamente com os deputados Genebaldo Correia e João Alves, o deputado Manoel Moreira renunciou em 1994 quando foi acusado pela CPI do Orçamento de desvio de verba Mais
Diógenis Santos/Acervo da Câmara dos Deputados/Banco de Conteúdo/Secom
O deputado Marcelino Fraga (PMDB-ES) renunciou quase uma semana após Coriolano Sales para fugir de processo de cassação no caso da CPI dos Sanguessugas, no dia 22 de agosto de 2006 Mais
Elton Bomfim / Acervo da Câmara dos Deputados / Banco de Conteúdo /
O deputado Coriolano Sales (PFL-BA) renunciou do cargo no dia 16 de agosto de 2006 para fugir de cassação no caso da CPI dos Sanguessugas Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
O deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) renunciou ao mandato na Câmara no dia 26 de março de 2014, antes que a Mesa Diretora da Câmara se reunisse para decidir se abriria um processo de cassação contra ele. Asdrúbal foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 3 anos e 1 mês e 10 dias de prisão no regime aberto por oferecer laqueaduras em troca de votos e antes de renunciar afirmou: "Não saio pela porta dos fundos. Saio de cabeça erguida. Não são 13 votos de 13 laqueaduras que vão derrubar 85 mil votos" Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
O deputado federal Pedro Henry (PP-MT) renunciou ao cargo no dia 12 de dezembro de 2013 para evitar um processo de cassação depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou sua prisão imediata. Henry condenado a sete anos e dois meses, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do mensalão Mais
Sergio Lima/Folhapress
O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), principal réu no caso do mensalão mineiro, renunciou ao mandato em fevereiro de 2014. A Procuradoria Geral da República pediu 22 anos de prisão para ele pelo suposto esquema de corrupção em campanha eleitoral de 1998 Mais
Pedro Ladeira/Folhapress
O deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) renunciou duas vezes: no dia 1º de agosto de 2005 e em 5 de dezembro de 2013. Em ambas, Neto renunciou para evitar sua cassação política e inelegibilidade. Após ser condenado no julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), ele renunciou novamente antes de ser preso Mais
Eduardo Knapp/Folhapress
O deputado federal José Genoino (PT-SP) renunciou ao mandato no dia 3 de dezembro de 2013 para escapar de um processo de cassação na Câmara no dia em que a Mesa Diretora da Câmara discutiria se abriria o processo de cassação contra o petista. Ele está preso por envolvimento no mensalão Mais
Marlene Bergamo/Folhapress
João Paulo Cunha (PT-SP) renunciou em fevereiro de 2014 dias depois de ser preso pela condenação no julgamento do mensalão. Em sua carta lida no Câmara, Cunha se despediu: "É com a consciência do dever cumprido e baseado nos preceitos da Constituição Federal e no Regimento Interno da Câmara dos Deputados que eu renuncio ao meu mandato de deputado federal" Mais