Carlos Magno/CCS Sérgio Cabral se envolveu em uma série de escândalos e polêmicas durante os seus oito anos à frente do governo do Estado do Rio. Uma das críticas mais constantes diz respeito às suas viagens para Paris. Na foto, ele utiliza uma bicicleta do projeto de transporte público parisiense Velib, em frente à prefeitura de Paris, em 2008 Reprodução/Blog do Garotinho Em seu blog, o deputado federal Anthony Garotinho (PR), adversário político de Cabral, divulgou uma foto que mostra alguns dos secretários de Cabral, a exemplo de Sérgio Côrtes (ex-secretário de Saúde) e Wilson Carlos (secretário de Governo) em uma festa em Paris com o empreiteiro Fernando Cavendish, ex-dono da Delta Construções. O episódio ficou conhecido como "farra dos guardanapos" Rafael Andrade/Folhapress O ápice de popularidade de Sérgio Cabral foi atingido no período em que o Estado ocupou as favelas do Complexo da Alemão e do Complexo da Penha, no fim de 2010, dando início ao processo de instalação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) naquela região Luiz Gomes/Futura Press O ponto de inflexão no governo Sérgio Cabral foi paralisação dos bombeiros, que chegaram a ser chamados de "vândalos" pelo chefe do Executivo depois de um ato que terminou com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) invadindo o quartel-general da corporação. Naquele momento, a população se manifestou em favor dos grevistas Daniel Marenco/Folhapress Em um de seus últimos discursos, na véspera de deixar o cargo, Cabral exaltou a parceria com a presidente da República, Dilma Rousseff. O apoio federal se deu principalmente na área da segurança pública, tendo as Forças Armadas papel importante no processo de ocupação de favelas Marcello Dias/Futura Press/Estadão Conteúdo Índios fazem protesto em frente ao antigo prédio do Museu do Índio, no Maracanã. O local foi alvo de uma disputa entre indígenas e governo do Estado, e se tornou uma das bandeiras da onda de manifestações. A pressão fez com que Cabral desistisse de demolir o imóvel Julio Cesar Guimaraes/UOL Outro escândalo que envolveu o nome do governador do Rio foi o uso de helicópteros oficiais do Executivo. Reportagem da revista "Veja" revelou que Cabral utilizava as aeronaves para se deslocar com a família até a sua casa de veraneio Antônio Scorza/UOL Durante a onda de protestos que se espalhou pelo Rio e pelo Brasil desde junho de 2013, um grupo de jovens vestidos de preto tirou o sono de Cabral em algumas oportunidades. Os "black blocs", tática anarquista criada por manifestantes para o confronto com as forças policiais, foram protagonistas de cenas de vandalismo e de violência em atos convocados pelas redes sociais Silvia Izquierdo/AP Durante os protestos dos professores grevistas das redes municipal e estadual, o que também prejudicou a imagem do governador ante à população, manifestantes incendiaram um carro da Polícia Militar. A PM foi duramente criticada por uma série de excessos cometidos no decorrer dos protestos Antônio Scorza/UOL Por mais que se esforçasse para minimizar os impactos negativos causados à sua imagem pelas manifestações, uma simples pergunta acompanhava o governador por todos os cantos: cadê o Amarildo? O morador da Rocinha foi vítima, segundo o Ministério Público, da ação violenta de policiais da UPP da favela