Massacre na praça da Paz Celestial faz 25 anos; reveja imagens dos protestos

Arte/UOL
Em 1989, a praça Tiananmen (em chinês, ''paz celestial'') foi o cenário de um dos maiores protestos pró-democracia na China comunista, bem como o local do massacre de manifestantes pelo Exército chinês -- as mortes são estimadas em entre 300 e 4.000. O apoio à greve de fome de um grupo de estudantes chegou a levar 1 milhão chineses às ruas de Pequim. Mas, em 3 de junho, forças de segurança invadiram a praça com tanques, atirando contra os manifestantes Mais
Arquivo Xinhua/AP
15.abr.1989 - O estopim dos protestos na praça da Paz Celestial foi a morte de Hu Yaobang, ex-secretário geral do Partido Comunista chinês. Pelas ideias reformistas, ele havia sido expulso do governo por Deng Xiaoping em 1987. Em 15 de abril, Yaobang morreu após sofrer um ataque cardíaco, criando um estopim para a manifestação estudantil. Em foto tirada em setembro de 1981, Yaobang (dir.) saúda desfile militar ao lado de Xiaoping Mais
1.mai.1989 - AFP
1.mai.1989 - Na semana seguinte, durante o funeral de Hu Yaobang, ex-secretário geral do Partido Comunista chinês, um grupo de estudantes reivindicou um encontro com o primeiro-ministro Li Peng, que negou o pedido. Isso deflagrou uma greve estudantil que reivindicava reformas pró-democracia na China comunista. O movimento foi chamado ''Primavera de Pequim''. Acima, o líder estudantil Wang Dan fala a membros da imprensa estrangeira. Em 1998, o chinês foi libertado e exilado pelas autoridades do país. Ele vive desde então nos Estados Unidos Mais
14.mai.1989 - Catherine Henriete/AFP
14.mai.1989 - Os estudantes acamparam na praça da Paz Celestial, em Pequim, e iniciaram uma greve de fome. Na terceira semana seguinte, os líderes do governo decidiram adotar a força para encerrar a crise Mais
14.mai.1989 - Catherine Henriete/AFP
14.mai.1989 - Os estudantes acamparam na praça da Paz Celestial, em Pequim, e iniciaram uma greve de fome. Após três semanas seguidas, os líderes do governo decidiram adotar a força para encerrar a crise Mais
18.mai.1989 - Catherine Henriete/AFP
18.mai.1989 - Trabalhadores chineses lotaram as ruas de Pequim para apoiar o movimento pró-democracia e a greve de fome feita por estudantes Mais
18.mai.1989 - Catherine Henriette/AFP
18.mai.1989 - Magistrados uniformizados também se uniram a manifestantes nas ruas de Pequim em apoio à greve de fome feita por estudantes acampados na praça da Paz Celestial Mais
20.mai.1989 - Ed Nachtrieb/Reuters
20.mai.1989 - Com a adesão de cada vez mais cidadãos aos protestos -- estima-se que eles chegaram a 1 milhão --, a crise foi se agravando, até que o governo decretou lei marcial. Mas a medida também não surtiu efeito. Acima, manifestantes cercam comboio com cerca de 4.000 soldados em um subúrbio de Pequim para tentar impedi-los de chegar à praça da Paz Celestial Mais
22.mai.1989 - Shunsuke Akatsuka/Reuters
22.mai.1989 - Um helicóptero militar distribui panfletos para informar estudantes de que eles devem deixar a praça da Paz Celestial até a segunda-feira seguinte. Os manifestantes, no entanto, permaneceram acampados na praça Mais
Ed Nachtrieb/Reuters
23.mai.1989 - Forças de segurança foram deslocadas para Pequim e fizeram barricadas, que iam avançando em direção aos acampados. Manifestantes tentaram conter o seu avanço, sem sucesso. Acima, trabalhadores tentam cobrir retrato de Mao Tsé-Tung na praça Tiananmen Mais
30.mai.1989 - Toshio Sakai/AFP
30.mai.1989 - Manifestantes permaneceram reunidos na praça da Paz Celestial, ao redor de uma réplica da Estátua da Liberdade. A estátua foi criada por estudantes chineses de um instituto de arte em protesto pró-democracia Mais
2.jun.1989 - Catherine Henriete/AFP
2.jun.1989 - Manifestantes permaneceram reunidos na praça da Paz Celestial, ao redor de uma réplica da Estátua da Liberdade. A estátua foi criada por estudantes chineses de um instituto de arte em protesto pró-democracia Mais
3.jun.1989 - Catherine Henriete/AFP
3.jun.1989 - Alguns soldados do Exército chinês fizeram um cordão de contenção dos manifestantes em frente ao Great Hall of the People, na praça da Paz Celestial. Até então sem confrontos, o local seria palco, já na madrugada do dia seguinte, de um massacre. Estima-se que entre 300 e 4.000 pessoas tenham morrido no conflito entre Exército e manifestantes Mais
4.jun.1989 - Mark Avery/AP
4.jun.1989 - Homem puxa manifestants que é levado por soldados do Exército chinês durante repressão ao protesto pró-democracia na praça Tiananmen. Estima-se que de 300 a 4.000 pessoas tenham morrido no conflito entre Exército e manifestantes Mais
4.jun.1989 - Reuters
4.jun.1989 - Tanque destroi tendas montadas por manifestantes pró-democracia na praça da Paz Celestial. Estima-se que de 300 a 4.000 pessoas tenham morrido no conflito entre Exército e manifestantes Mais
4.jun.1989 - Reuters
4.jun.1989 - Multidão de estudantes tenta furar cordão policial na praça Tiananmen durante protesto pró-democracia Mais
4.jun.1989 - Shunsuke Akatsuka/Reuters
4.jun.1989 - Estudante ferido segura capacete de soldado após o Exército chinês reprimir o protesto pró-democracia na praça da Paz Celestial. Estima-se que de 300 a 4.000 pessoas tenham morrido no conflito entre Exército e manifestantes Mais
4.jun.1989 - Liu Heung Shing/AP
4.jun.1989 - Um riquixá retira feridos da praça da Paz Celestial após confronto de manifestantes com o Exército chinês. Estima-se que de 300 a 4.000 pessoas tenham morrido no conflito entre Exército e manifestantes Mais
4.jun.1989 - Reuters
4.jun.1989 - Um soldado que dirigia um tanque é capturado e espancado por estudantes durante protesto na praça da Paz Celestial. Estima-se que de 300 a 4.000 pessoas tenham morrido no conflito entre Exército e manifestantes Mais
4.jun.1989 - AP
4.jun.1989 - Corpos de manifestantes misturados a bicicletas são vistos na praça da Paz Celestial, depois da repressão do Exército chinês ao protesto pró-democracia no local. Estima-se que de 300 a 4.000 pessoas tenham morrido no conflito entre Exército e manifestantes Mais
4.jun.1989 - Reuters
4.jun.1989 - Zhou Shuzhuang chora a morte do filho, o estudante universitário Duan Changlong, morto em confronto entre Exército e manifestantes na praça da Paz Celestial Mais
5.jun.1989 - Jeff Widener/Reuters
5.jun.1989 - A imagem de um manifestante diante de uma coluna de tanques tornou-se ícone do massacre da Paz Celestial. A foto chamada de "O Rebelde Desconhecido de Tiananmen" foi feita por Jeff Widener, concorreu ao Prêmio Pulitzer e ganhou diversas premiações. O homem solitário, que jamais foi identificado, ganhou o apelido de "tank man" (o homem do tanque). A revista "Time" apontou o "tank man" como uma das cem pessoas mais influentes do século 20 Mais
5.jun.1989 - Liu Heung Shing/AP
5.jun.1989 - Casal chinês se esconde embaixo de passagem subterrânea enquanto tanques patrulham a área oriental de Pequim. O Partido Comunista chinês jamais divulgou um balanço sobre o número de vítimas no massacre da praça da Paz Celestial. Os livros escolares não mencionam o evento, considerado pelo governo uma "rebelião contra-revolucionária". Mais
Manuel Ceneta/Arquivo AFP
6.jun.1989 - Soldados do Exército chinês posicionam-se na avenida Changna para evitar aglomerações de manifestantes na praça Tiananmen. O Partido Comunista chinês jamais divulgou um balanço sobre o número de vítimas no massacre na praça. Os livros escolares não mencionam o evento, considerado pelo governo uma "rebelião contra-revolucionária". Mais
9.jun.1989 - Catherine Henriete/AFP
9.jun.1989 - Soldado monta guarda em frente a tanques do Exército de Liberação do Povo, depois da repressão aos protestos pró-democracia na praça Tiananmen. O Partido Comunista chinês jamais divulgou um balanço sobre o número de vítimas. Os livros escolares não mencionam o evento, considerado pelo governo uma "rebelião contra-revolucionária" Mais
13.jun.1989 - Catherine Henriete/AFP
13.jun.1989 - Soldados chineses com rifles automático montam guarda a dez metros da avenida Changna, do lado norte da praça Tiananmen, que havia sido reaberta ao público depois da repressão aos protestos. O Partido Comunista chinês jamais divulgou um balanço sobre o número de vítimas. Os livros escolares não mencionam o evento, considerado pelo governo uma "rebelião contra-revolucionária" Mais