Naufrágios da 1ª Guerra Mundial viram pontos populares de mergulho no mundo

Mauro Lana/Horizonte Aberto Catamarãs
Imagens subaquáticas mostram o navio mercante alemão Santa Catarina, que naufragou no arquipélago de Abrolhos, no litoral da Bahia, em 1914. Ele transportava bens de consumo do Brasil para a Alemanha. O Reino Unido mantinha uma frota de bloqueio na região e apreendeu o cargueiro, retirando o que era possível da embarcação e a afundando Mais
Mauro Lana/Horizonte Aberto Catamarãs
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), pelo menos seis embarcações estrangeiras --três alemãs, duas britânicas e uma francesa-- foram afundadas em águas brasileiras. Em águas internacionais, cinco navios mercantes do Brasil foram atacados e naufragaram. Acima, o cargueiro alemão Santa Catarina, que naufragou em Abrolhos (BA) | Foto cedida pela Horizonte Aberto (http://www.horizonteaberto.com.br) Mais
Mauro Lana/Horizonte Aberto Catamarãs
O local exato do naufrágio do Santa Catarina, ocorrido provavelmente em agosto de 1914, permaneceu um mistério até 2007. A pista foi um prato achado por um pescador. ''Fomos atrás do pescador com uma equipe de mergulhadores. Ele pegou o barquinho e, sem indicação de GPS, apontou o dedo e disse para mergulhar que estava ali'', lembra Fábio Negrão, 40, instrutor de mergulho Mais
Mauro Lana/Horizonte Aberto Catamarãs
Seis mergulhadores, entre eles Negrão, foram os primeiros a fazer a navegação externa no Santa Catarina, que está a 25 metros da superfície. ''Deu para ver que ele estava semi-inteiro. A popa e a proa estavam inteiras, o leme era gigantesco'', lembra o mergulhador | Foto cedida pela Horizonte Aberto (http://www.horizonteaberto.com.br) Mais
Arquivo pessoal/Maurício Carvalho
Maurício Carvalho, biólogo especializado em arqueologia subaquática, ajudou a identificar o navio naufragado como sendo o cargueiro Santa Catarina. Ao mergulhar no local, ele identificou características do navio como o seu grande leme e motores. Acima, uma foto de Carvalho mostra que Santa Catarina agora abriga fauna e flora marinhas abundantes Mais
Arquivo pessoal/Maurício Carvalho
Imagens subaquáticas mostram barris de cimento no navio mercante alemão Santa Catarina, que naufragou em Abrolhos, no litoral da Bahia, em 1914. Ele transportava bens de consumo do Brasil para a Alemanha Mais
Arquivo pessoal/Maurício Carvalho
Foto mostra o navio mercante alemão Santa Catarina, que naufragou em Abrolhos, no litoral da Bahia, em 1914. Ele transportava bens de consumo pela Hamburg Sud e retornava à Europa Mais
Arquivo pessoal/Maurício Carvalho
O navio alemão Cap Tralfagar naufragou na Ilha de Trindade, no litoral do Espírito Santo, em 1914. Ele foi atingido ao menos 79 vezes por um cruzador britânico até afundar Mais
Arquivo pessoal/Maurício Carvalho
O navio alemão Eber era uma canhoneira que naufragou em 1917 no litoral de Salvador, na Bahia, afundada pela própria tripulação alemã, que temia que a embarcação fosse confiscada depois que o Brasil declarou guerra à Alemanha Mais
Arquivo pessoal/Maurício Carvalho
O navio inglês Van Dyke naufragou próximo à Ilha de Maracá (AP) em 1914 depois de ser interceptado pelo navio alemão Karisruhe. Depois de pilhada, a embarcação foi afundada com explosivos na foz do rio Amazonas Mais
Nigel Roddis/Reuters
O porto de Scapa Flow, na Escócia, onde está instalada uma base naval britânica, é um local muito procurado por mergulhadores por abrigar um grande ''cemitério'' de navios naufragados. Acima, um mergulhador ilumina o deck do SMS Coln, navio de guerra alemão que naufragou durante a Primeira Guerra Mundial. No local, estão 74 embarcações alemãs afundadas no conflito Mais
Reuters
Foto do porto de Scapa Flow, na Escócia, mostra frota de navios alemães durante a Primeira Guerra Mundial. Mergulhadores procuram o local atualmente para explorar navios naufragados durante as duas Grandes Guerras Mais
Nigel Roddis/Reuters
Foto aérea mostra as ilhas Orkney, onde fica o porto de Scapa Flow, na Escócia. O local é considerado um dos maiores ''cemitérios'' de navios das duas Grandes Guerras. Mergulhadores procuram o local para explorar os naufrágios, entre eles os de 74 embarcações alemãs na Primeira Guerra Mundial Mais
Nigel Roddis/Reuters
Antes de explorar os navios naufragados, um plano de mergulho é elaborado pelos exploradores. O porto de Scapa Flow, na Escócia, é um local muito procurado por mergulhadores. No local estão 74 navios de guerra alemães, grande parte naufragados na Primeira Guerra Mundial Mais
Nigel Roddis/Reuters
Um mergulhador pula no mar do porto de Scapa Flow, na Escócia, conhecido por abrigar um dos maiores cemitérios de navios do mundo. A base naval britânica tem navios naufragados durante as duas Grandes Guerras. A Alemanha afundou no local propositalmente boa parte de uma frota de 74 embarcações, temendo que os navios fossem tomados e usados por britânicos Mais
Nigel Roddis/Reuters
Um mergulhador ilumina um canhão que está no deck do navio de guerra alemão SMS Karlsruhe, naufragado no porto de Scapa Flow, na Escócia. A base naval britânica é um local popular de mergulho devido ao grande número de embarcações afundadas ali durante as duas Grandes Guerras Mais
Nigel Roddis/Reuters
Mergulhadores costumam visitar o porto de Scapa Flow, na Escócia, onde estão vários navios naufragados durante das duas Grandes Guerras Mais
Nigel Roddis/Reuters
O porto de Scapa Flow, na Escócia, abriga 74 navios de guerra alemães, grande parte naufragados na Primeira Guerra Mundial pela própria Marinha alemã. Isso porque a Alemanha, por achar que o armistício seria quebrado, afundou sua frota temendo que pudesse ser usada pelos britânicos. Acima, mergulhadores exploram o navio Tabarka, afundado propositalmente na Segunda Guerra Mundial Mais
Nigel Roddis/Reuters
O porto de Scapa Flow, na Escócia, é um local muito procurado por mergulhadores. No local estão 74 navios de guerra alemães, grande parte naufragados na Primeira Guerra Mundial pela própria Marinha alemã. Isso porque a Alemanha, por achar que o armistício seria quebrado, afuncou sua frota temendo que pudesse ser usada pelos britânicos. Acima está o navio Tabarka, afundado propositalmente na Segunda Guerra Mundial Mais
Divulgação/Marinha Real Holandesa
Em foto divulgada pela Marinha Real Holandesa, é mostrada uma placa que identifica um submarino alemão afundado no Mar do Norte, ao norte da ilha holandesa de Terschelling. O submarino U-106, naufragado em 1917, foi descoberto em 2011 por um navio da Marinha holandesa que mapeava o fundo do mar Mais
Antonio Bronic/Reuters
Um mergulhador nada próximo à proa do naufrágio do navio Barão Gautsch no mar Adriático, perto da cidade de Rovinj, na Croácia. O barco de vapor afundou em 13 de agosto de 1914, está a uma profundidade de 40 metros e é uma das atrações mais populares para mergulhadores da região. A embarcação, originalmente usada para carregar passageiros, foi alugada pelo Exército austro-húngaro para o transporte de tropas após a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em julho de 1914, mas atingiu um campo minado menos de um mês depois. Estima-se entre 240 e 390 pessoas morreram no naufrágio Mais
Antonio Bronic/Reuters
O Barão Gautsch está no mar Adriático, perto da cidade de Rovinj, na Croácia. O barco de vapor afundou em 13 de agosto de 1914, está a uma profundidade de 40 metros e é uma das atrações mais populares para mergulhadores da região Mais
Antonio Bronic/Reuters
O navio Barão Gautsch foi alugado pelo Exército austro-húngaro para o transporte de tropas após a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em julho de 1914, mas atingiu um campo minado menos de um mês depois. Estima-se entre 240 e 390 pessoas morreram no naufrágio Mais
Antonio Bronic/Reuters
Peixes rodeiam parte do naufrágio do navio Barão Gautsch no mar Adriático, perto da cidade de Rovinj, na Croácia. O barco de vapor afundou em 13 de agosto de 1914, está a uma profundidade de 40 metros e é uma das atrações mais populares para mergulhadores da região Mais
Antonio Bronic/Reuters
Rede de pesca permanece no naufrágio do Barão Gautsch no mar Adriático, perto da cidade de Rovinj, na Croácia. A embarcação, originalmente usada para carregar passageiros, foi alugada pelo Exército austro-húngaro para o transporte de tropas após a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em julho de 1914, mas atingiu um campo minado menos de um mês depois Mais
Antonio Bronic/Reuters
Peixes se aproximam do convés superior do naufrágio do Barão Gautsch no mar Adriático, perto da cidade de Rovinj, na Croácia. O barco de vapor afundou em 13 de agosto de 1914, está a uma profundidade de 40 metros e é uma das atrações mais populares para mergulhadores da região Mais