Comunidade do Barranco (AM) é o segundo quilombo urbano do Brasil

Raphael Alves/AFP
Deusdete Fonseca é fotografada no bairro Praça 14 de Janeiro, em Manaus. Ela integra a Comunidade Negra do Barranco, em São Benedito. A Fundação Cultura Palmares concedeu aos descendentes dos escravos maranhenses que se estabeleceram ali a certidão de autodenifinição de quilombo. O vilarejo composto por 25 famílias foi definido como o segundo quilombo urbano reconhecido no Brasil Mais
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Um garoto se deita em uma rede na Comunidade Negra do Barranco, em São Benedito, em Manaus. Composto por 25 famílias, o vilarejo foi definido como o segundo quilombo urbano reconhecido no Brasil Mais
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O santo protetor dos negros, São Benedito, é apontado como 'responsável' pela preservação da tradição dos fundadores da Comunidade do Barranco, em São Benedito, Manaus. As festas da comunidade são realizadas há 125 anos com a estátua trazida pela vó Severa do Maranhão, após ser alforriada. Na foto, Deusdete Fonseca posa ao lado da porta no bairro Praça 14 de Janeiro, em Manaus. Ela é membro da Comunidade do Barranco. O vilarejo composto por 25 famílias foi definido como o segundo quilombo urbano a ser reconhecido no Brasil Mais
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Antigamente havia benzedeiras no bairro Praça 14 de Janeiro, em São Benedito, na capital amazonense. O vilarejo composto por 25 famílias foi reconhecido como segundo quilombo urbano no Brasil. Entre os moradores está Deusdete Fonseca, que como outros integrantes do quilombo urbano, descende de escravos maranhenses Mais
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A Fundação Cultura Palmares concedeu aos descendentes dos escravos maranhenses que se estabeleceram no que é hoje a Comunidade do Barranco, em São Benedito, a certidão de quilombo urbano. Entre as tradições que perduraram nos últimos 100 anos está a festa de São Benedito. Entretanto, somente há cerca de 20 anos que o santo tem permissão para 'entrar' na igreja católica do bairro, Nossa Senhora de Fátima Mais
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Kely Fonseca coloca uma capa na estátua de São Benedito, no vilarejo localizado no bairro Praça 14 de Janeiro, em Manaus. Ela é membro da Comunidade do Barranco, em São Benedito. O vilarejo composto por 25 famílias foi definido como o segundo quilombo urbano no Brasil Mais
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Kely Fonseca arruma o altar de São Benedito, no vilarejo localizado no bairro Praça 14 de Janeiro, em Manaus. Ela é membro da Comunidade do Barranco, em São Benedito, reconhecido como o segundo quilombo urbano no Brasil. O vilarejo composto por 25 famílias descendentes de escravos maranhenses alforriados que se estabeleceram ali Mais
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A festa de São Benedito envolve ainda a tradicional suspensão do mastro com oferendas, as novenas e o encerramento com comidas típicas da cultura afro. As 25 famílias que compõem o vilarejo participam anualmente das festividades para manter suas tradições. O vilarejo foi definido como o segundo quilombo urbano no Brasil Mais
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As famílias que moram na Comunidade do Barranco, em São Benedito, Manaus, ganharam agora o reconhecimento como segundo quilombo urbano do Brasil. São descendentes de escravos maranhenses que se estabeleceram ali e tentaram preservar sua cultura. Muitas tradições se perderam: não há mais terreiro e nem há benzedeiras na Praça 14 Mais
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Outras características permaneceram e ganharam destaque na Comunidade do Barranco, em São Benedito, na capital amazonense. A tradicional escola Vitória Régia permanece ali: o lugar deu ao bairro a fama de 'berço do samba' em Manaus. O vilarejo composto por 25 famílias foi definido como o segundo quilombo urbano no Brasil Mais