IBGE divulga estudo sobre a realidade socioeconômica das mulheres

Tuca Vieira/Folha Imagem
A proporção de adolescentes entre 15 e 19 anos que tiveram pelo menos um filho no Brasil diminuiu em dez anos: foi de 14,8% das jovens, em 2000, para 11,8% em 2010. O levantamento está no estudo "Estatísticas de Gênero", divulgado nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), baseado em dados do Censo. Clique nas imagens acima para saber mais Mais
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Em 2010, 61,3% de todas as casas do Brasil tinham homens como responsáveis; em 38,7%dos domicílios, as responsáveis eram mulheres. Já entre as 50 milhões de famílias que moravam na mesma residência, 37,3% tinham a mulher como responsável --sendo que nas áreas urbanas, as mulheres representam 39,3% e nas áreas rurais o índice cai para 24,8%. Os dados são do IBGE Mais
Renato Stockler/Folha Imagem
Do total de domicílios urbanos "comandados" por mulheres, 28,3% tinham saneamento inadequado, isto é, sem acesso ao abastecimento de água e esgoto por rede geral ou fossa séptica e coleta de lixo direta ou indireta. O levantamento está no estudo "Estatísticas de Gênero", divulgado pelo IBGE Mais
Mateus Bruxel/Folhapress
A taxa de frequência escolar de adolescentes entre 15 a 17 anos que frequentavam a escola no tempo correto era maior entre as mulheres em 2010: 52,2%, contra 42,4% em caso de homens. O levantamento é do IBGE Mais
Rogerio Cavalheiro/Futura Press/Estadão Conteúdo
Em 2010, as mulheres eram 57,1% do total de estudantes universitários de 18 a 24 anos de idade. Dentro da faixa etária citada, 15,1% das mulheres frequentavam ensino superior, contra 11,4% dos homens. Consequentemente, o nível educacional das mulheres é maior do que o dos homens com 25 anos ou mais. O levantamento está no estudo "Estatísticas de Gênero", divulgado pelo IBGE com base em dados do Censo Mais
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As áreas de formação preferidas por mulheres com 25 anos ou mais de idade --Educação (83% dos formados são mulheres) e Humanas e Artes (74,2% dos formados são mulheres) também apresentam o menor rendimento mensal médio (R$ 1.811 e R$ 2.224, respectivamente). Os dados são do IBGE Mais
Agência Brasil
Mulheres com carteira de trabalho assinada apresentaram crescimento: de 32,7% em 2000 para 39,8% em 2010, mas mesmo assim a diferença para os homens piorou. Eles tiveram crescimento superior, de 36,5% para 46,5%. O levantamento está no estudo "Estatísticas de Gênero", divulgado nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), baseado em dados do Censo. Clique nas imagens acima para saber mais Mais
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Entre as mulheres que trabalham, a proporção das que atuam como empregadas domésticas caiu de 18,5%, em 2000, para 15,1% em 2010. Também houve queda na proporção das empregadas domésticas sem carteira de trabalho (de 13% para 10%) e de empregadas não remuneradas (de 5,5% para 2,1%). O levantamento está en estudo do IBGE divulgado nesta sexta-feira (31), baseado em dados do Censo Mais
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Em 2010, 30,4% das mulheres acima de 16 anos não tinham nenhum rendimento. Essa taxa ficou bem acima do total de homens na mesma faixa etária homens (19,4%) nessa situação. O levantamento está em estudo do IBGE, baseado em dados do Censo Mais
Rafael Hupsel/Folha Imagem
Mulheres negras recebiam em média R$ 727 em 2010, o que corresponde a 35% do rendimento médio dos homens brancos (R$ 2.086). Os dados são do IBGE, baseados em informações do Censo Mais
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Jovens mulheres entre 18 a 24 anos recebiam em média 88% do rendimento dos homens em 2010, enquanto mulheres com mais de 60 anos recebiam 64%, segundo o IBGE Mais