Aterro do Flamengo (RJ) tem onda de assaltos e violência

Júlio César Guimarães/UOL
Os ciclistas (amadores e profissionais) que pedalam pelo Aterro do Flamengo reclamam dos constantes assaltos dentro do parque. A rotina de roubos e furtos levou a Polícia Militar a reforçar o patrulhamento no interior do Aterro, que completará 50 anos de existência em 2015. O clima de insegurança contrasta com as belas paisagens projetadas por Roberto Burle Max
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De acordo com a Polícia Militar, desde o começo deste ano, um grupamento de 24 policiais, divididos em dois turnos, é responsável por fazer o ciclo-patrulhamento de todo o Aterro do Flamengo, que abrange os bairros do Flamengo, de Botafogo, da Glória e parte do centro da cidade. O Aterro ocupa área total de 1,2 milhão de metros quadrados
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A violência é um dos fatores que fizeram a Prefeitura do Rio começar a planejar um novo modelo de gestão para o Aterro do Flamengo. Até o fim de 2015, ano em que a área de lazer completará 50 anos, a ideia do governo municipal é lançar uma PPP (parceria público-privada) para definir o administrador do maior parque urbano da cidade. O sistema seria semelhante ao que foi implementado pela Prefeitura de Nova Iorque para revitalizar o Central Park, nos anos 1970, antes degradado e famoso pela criminalidade
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Na última segunda-feira (3), a reportagem do UOL percorreu mais de 3 km pela pista compartilhada do Aterro do Flamengo e observou que a maioria dos relatos sobre violência na região diz respeito a ações criminosas contra ciclistas. "Teve uma vez que eu vi um garoto deitar no chão e se colocar na frente da bicicleta para derrubar o ciclista. Eles saem de trás das árvores e atacam mesmo. Não pode facilitar", comentou Ronaldo Leão, 55, morador do bairro
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Segundo Antônio Viana de Araújo, 78, que diz praticar exercícios no Aterro do Flamengo todas as manhãs, os assaltos dentro do parque costumam ocorrer no período noturno. "Pessoalmente, ainda não fui abordado nem passei por essa situação. Venho aqui todo dia para fazer exercícios, entre 7h e 10h, e sempre vejo policiamento na parte da manhã. O problema é mais à noite com o pessoal que anda de bicicleta. Eu não arrisco vir aqui à noite", disse
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Na última segunda-feira (3), a reportagem do UOL percorreu mais de 3 km pela pista compartilhada do Aterro do Flamengo. O skatista Maurício Lima da Costa, 33, afirmou que costuma evitar ir ao local à noite. "O que eu tenho na bolsa nem vale muito a pena, mas é claro que evito vir aqui à noite. Mas, no geral, o Aterro é um lugar tranquilo. Acho que há um exagero por parte da mídia", opinou ele
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Na última segunda-feira (3), a reportagem do UOL percorreu mais de 3 km pela pista compartilhada do Aterro do Flamengo. A pista de skate erguida no local é uma das mais procuradas pelas pessoas que praticam o esporte. Ela está situada em dos trechos do parque onde, segundo relatos de frequentadores, há grande incidência de roubos e furtos
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Os ciclistas (amadores e profissionais) que pedalam pelo Aterro do Flamengo reclamam dos constantes assaltos dentro do parque. Na opinião do servidor público federal Rui Croesy, 55, a rotina de roubos e furtos deve ser combatida com ações sociais. "Eu ando aqui há mais de 20 anos. Dá para sentir, realmente, que os assaltos vêm acontecendo principalmente nos lugares mais ermos. Mas isso acontece porque não há um trabalho de ação social. Não basta só colocar a polícia aqui", declarou
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As pessoas que se exercitam no Aterro do Flamengo reclamam dos constantes assaltos dentro do parque. A rotina de roubos e furtos levou a Polícia Militar a reforçar o patrulhamento no interior do Aterro, que completará 50 anos de existência em 2015. O clima de insegurança contrasta com as belas paisagens projetadas por Roberto Burle Max
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A principal conexão entre o bairro do Flamengo e o Aterro se dá por meio de passagens subterrâneas. Segundo relatos de frequentadores, principalmente à noite, há grande incidência de roubos e furtos nessas passarelas. "Eles se escondem nas passagens e ficam observando a movimentação para escolher vítimas", afirmou um dos PMs responsáveis pelo patrulhamento da região
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Os policiais circulam em triciclos elétricos identificados com as cores e o símbolo da corporação, das 14h às 22h. Também há o patrulhamento estático, com carros da Polícia Militar estacionados e bases montadas ao longo da via paralela à praia do Flamengo, e o patrulhamento à pé, que conta com o apoio de guardas municipais. No total, policiais de cinco batalhões são mobilizados para garantir a segurança no Aterro, de acordo com a corporação. Não foi informado o efetivo total
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As pessoas que se exercitam no Aterro do Flamengo reclamam dos constantes assaltos dentro do parque. A rotina de roubos e furtos levou a Polícia Militar a reforçar o patrulhamento no interior do Aterro, que completará 50 anos de existência em 2015. O clima de insegurança contrasta com as belas paisagens projetadas por Roberto Burle Max
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Por ser público e arborizado, o Aterro do Flamengo sempre atraiu população de rua. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social informou que equipes de assistentes sociais circulam diariamente pelo parque com o intuito de acolher moradores de rua. Essas pessoas são cadastradas e levadas para abrigos
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Por ser público e arborizado, o Aterro do Flamengo sempre atraiu população de rua. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social informou que equipes de assistentes sociais circulam diariamente pelo parque com o intuito de acolher moradores de rua. Essas pessoas são cadastradas e levadas para abrigos
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Por ser público e arborizado, o Aterro do Flamengo sempre atraiu população de rua. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social informou que equipes de assistentes sociais circulam diariamente pelo parque com o intuito de acolher moradores de rua. Essas pessoas são cadastradas e levadas para abrigos
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Por ser público e arborizado, o Aterro do Flamengo sempre atraiu população de rua. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social informou que equipes de assistentes sociais circulam diariamente pelo parque com o intuito de acolher moradores de rua. Essas pessoas são cadastradas e levadas para abrigos
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As pessoas que se exercitam no Aterro do Flamengo reclamam dos constantes assaltos dentro do parque. A rotina de roubos e furtos levou a Polícia Militar a reforçar o patrulhamento no interior do Aterro, que completará 50 anos de existência em 2015. O clima de insegurança contrasta com as belas paisagens projetadas por Roberto Burle Max
Júlio César Guimarães/UOL
As pessoas que se exercitam no Aterro do Flamengo reclamam dos constantes assaltos dentro do parque. A rotina de roubos e furtos levou a Polícia Militar a reforçar o patrulhamento no interior do Aterro, que completará 50 anos de existência em 2015. O clima de insegurança contrasta com as belas paisagens projetadas por Roberto Burle Max
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Na última segunda-feira (3), a reportagem do UOL percorreu mais de 3 km pela pista compartilhada do Aterro do Flamengo e observou a movimentação de profissionais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. De acordo com o órgão, eles circulam pelo parque diariamente com o objetivo de acolher a população de rua. Na segunda, dois moradores de rua foram levados para abrigos