Veja curiosidades da Pnad 2013

Fabio Braga/Folhapress
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) baseados na Pnad 2013 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), mostram que o número de domicílios particulares permanentes era de 65,3 milhões, sendo que 55,9 milhões estavam em áreas urbanas. Isso significa que 85,6% dos domicílios estão localizados em cidades. O número médio de moradores por domicílio ficou em 3,1. Na região Norte, eram 3,6 pessoas por domicílio em 2013. No Amazonas estava a média mais alta, de 3,9 pessoas por domicílio, seguido por Amapá, com 3,8 pessoas. A menor proporção estava no Rio Grande do Sul, 2,8 pessoas por domicílio
Zanone Fraissat/Folhapress
Em 2013, segundo o IBGE, a maior parte da população brasileira residia na região Sudeste, 42%. Em segundo lugar apareceu a região Nordeste, com 27,7%. A região Sul concentrou 14,3%, embora seja a menor em relação à área, 6,8% do território. Na região Norte, que possui a maior extensão territorial, residiam apenas 8,5% da população brasileira. A região Centro-Oeste foi a que apresentou menor concentração, com 7,5%
Eduardo Knapp/Folha Imagem
A relação de desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres é maior nos trabalhos informais, com as mulheres recebendo 65% do rendimento médio dos homens em 2013. Nos trabalhos formais, essa relação era de 75%, de acordo com dados do IBGE. À medida que avança a escolaridade, a desigualdade entre os sexos é maior: com até quatro anos de estudo, o rendimento-hora das mulheres equivalia a 81% da média dos homens. Com 12 anos ou mais de estudo, a relação era de 66%
Danilo Verpa/Folhapress
Para o total de famílias brasileiras em 2013, as chamadas "outras fontes" -- programas sociais, aplicações financeiras, bônus -- representaram 4,5% dos rendimentos. Em nove anos, o aumento foi expressivo na participação dessas outras fontes no orçamento das famílias com menores rendimento, passando de 20,3% em 2004 para 37,5% em 2013. No Nordeste, essa proporção chegou a 43,8%
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Em 2013, a taxa de empregos formais atingiu 58% do mercado de trabalho. Há nove anos, essa taxa não chegava à metade da população ocupada, 45,7%. O crescimento, entretanto, não foi igual para todas as regiões do país. Norte e Nordeste registraram percentuais de formalização abaixo da média nacional, com 40,2% e 39,7%. No Sul, a taxa foi de 67,4% e no Sudeste, 67,8%, os maiores percentuais do Brasil. Entre as pessoas com trabalhos informais, 62% tinham até oito anos de estudo. Quase metade das pessoas de 16 anos ou mais estavam em trabalhos informais, 48,7%. Na população ocupada branca, o percentual era de 34,7%
Thinkstock
O número de pessoas que moram sozinhas cresceu 35%, de acordo com o IBGE. Em 2004, essa fatia equivalia a 10% da população. Em nove anos, passou para 13,5%, sendo que a maioria, 61,7%, possui 50 anos ou mais. Em 2004, esse percentual era de 57,4%. Em termos de envelhecimento, o número de brasileiros com 45 anos ou mais passou de 24% em 2004 para 30,7% em 2013 Mais
Junior Lago/UOL
Entre a população que se declarou como branca, a região Sudeste concentrava 49,3%, seguida por Sul, com 23,6%, Nordeste, com 16,4%, Centro-Oeste com 6,5% e Norte, com 4,1%. Já para a população preta ou parda, a maior concentração foi no Nordeste, com 37,7%, seguida pelo Sudeste, com 35,7%. Em 2013, 52,9% dos brasileiros se declararam pretos ou pardos, ou seja, a maioria da população
Jhon Paz/Xinhua
Em 2013, a região Nordeste foi a que apresentou maior proporção de pessoas residentes naturais, um total de 97,2%. Entre os residentes vindos de outras regiões, 68,9% eram do Sudeste. A região Sul também apresentou proporção elevada de naturais, 93,7%, sendo que os não naturais vinham em sua maioria do Sudeste. A região Centro-Oeste foi aquela que apresentou menor proporção de população residente natural, 70,5%. Ali, quase um terço, ou seja, 29,5% são naturais de outras regiões
Thinkstock
De 2004 a 2013, houve redução de 13,7% na proporção dos casais com filhos, que passaram de 50,9% para 43,9%. Já a proporção dos casais sem filhos cresceu 33%, passando de 14,6% para 19,4%. Entre estes, a participação dos chamados casais DINC (double income and no children), em que ambos têm rendimentos e não possuem filhos, é maior na região Sudeste (23,2%), e menor no Norte (12%)
Reprodução
A chamada "geração canguru", composta por pessoas de 25 a 34 anos que ainda vivem na casa dos pais, subiu de 21,2% em 2004 para 24,6% em 2013. A taxa é maior na região Sudeste, onde o indicador chegou a 26,8%. A geração canguru possui maior escolaridade, com média de 10,9 anos de estudo, indicando que a opção de viver com os pais está ligada à maior dedicação aos estudos. E quanto maior o rendimento familiar per capita, maior a presença desses jovens na casa dos pais